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Carnes: Alta mensal do boi gordo chegou a 3% nesta semana; frango oscila e suínos seguem em queda

25 jan 2025, 9:00 - atualizado em 25 jan 2025, 9:15
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(Imagem: Getty Images/Canva)

O indicador do boi gordo continua subindo neste início de ano, impactando o mercado de carnes. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a arroba chegou a ser negociada com alta de 3,07% em janeiro, a R$ 327,15. No final da semana o preço oscilou e fechou com 2,5% maior que em dezembro.

Já a carne de frango que começou a cair na semana passada voltou a oscilar, alternando entre pequenas altas e baixas. No acumulado do mês, o frango resfriado acumula alta de 1,3%; e o resfriado caiu 0,2%

Em relação aos suínos, o valor do animal vivo continua registrando queda de preço em quatro estados observados pelo Cepea: Santa Catarina (-3,5%); Rio Grande do Sul (-3,3%); São Paulo (-1,9%) e Paraná (-1,2%).

O que afeta o preço das carnes?

De acordo com o Cepea, o mês de janeiro tem sido marcado por cotações firmes em toda a cadeia pecuária. Fatores como a demanda doméstica aquecida, boas vendas externas e oferta equilibrada explicam o momento.

Nas três primeiras semanas deste mês, os embarques de carne bovina (fresca, resfriada ou congelada) já avançaram 26% na comparação com janeiro de 24, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) analisados pelo centro de pesquisa.

A respeito do frango, o Cepea destaca que o poder de compra de avicultores paulistas vem sofrendo com a alta dos principais insumos da atividade. Enquanto as cotações do frango vivo estão enfraquecidas, as do milho sobem e as do farelo de soja seguem praticamente estáveis. 

Com a baixa liquidez das vendas de produtos de origem avícola nesta segunda quinzena de mês, devido ao menor poder de compra da população, compradores se mostram retraídos na aquisição de novos lotes de animais para abate.

Já em relação aos suínos, a oferta maior que a demanda tem pressionado as cotações, cenário que vem sendo observado desde dezembro do ano passado. Com preços em baixa, a proteína vai ganhando competitividade no mercado, frente às substitutas.

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gustavo.silva@moneytimes.com.br
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