Carnaval fora de época pode ser cancelado se não tiver patrocinador; “Sem dinheiro público”, diz prefeito
O carnaval de rua de São Paulo, previsto para ocorrer nos dias 16 e 17 de julho está ameaçado de não ocorrer, devido à falta de patrocinadores.
O prefeito Ricardo Nunes afirmou esta quinta-feira, 30, que se não houver patrocínio privado para custear o evento, a prefeitura não vai colocar dinheiro público para financiar.
Dessa forma, o “Esquenta Carnaval” poderá ser cancelado, com a justificativa de que a prefeitura não tem a obrigação de financiá-lo fora de época.
O primeiro edital de patrocínio, com lance inicial de R$ 10 milhões, não teve interessados. Com isso, um segundo edital foi aberto até o dia 7 de julho e o lance inicial foi reduzido para R$ 6 milhões.
Segundo o edital, o valor pago pelo patrocinador será usado para custear a infraestrutura, como, por exemplo, o aluguel de 4,3 mil banheiros químicos — a ausência do item foi a marca registrada do carnaval clandestino que ocorreu em fevereiro deste ano.
Sem patrocínios, não tem carnaval
A Secretaria de Cultura de São Paulo confirmou que 216 desfiles estão sob análise da Coordenação Técnica, considerando trajetos e horários.
Entretanto, sem patrocínio, Nunes destacou que não terá recurso público.
“Se não houver patrocínio privado, a Prefeitura não colocará dinheiro público nesse carnaval fora de época. Se a gente estivesse falando do carnaval de rua normal no começo do ano evidentemente a gente ia aportar para garantir o evento. Como é um evento extraordinário, se tiver patrocínio privado a gente vai fazer bem feito e se não tiver a prefeitura não vai colocar recurso público agora”, afirmou.
Neste ano, o carnaval não ocorreu tradicionalmente no início do ano devido ao avanço dos casos de Covid-19.
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