Carnaval com ameaça nuclear e exclusão da Rússia do Swift decolam as commodities agrícolas
A segunda de Carnaval começou nervosa para os mercados financeiros e para o petróleo, como se esperava depois de um final de semana com temperatura mais elevada na Ucrânia e os ativos russos despencando. As commodities agrícolas, ao contrário da fuga do risco dos derivativos, sobem, já todas sob contrato de maio.
As primeiras conversas entre autoridades russas e ucranianas, anunciadas, não estão nos preços ainda.
A ameaça de Vladimir Putin de pôr suas forças nucleares de prontidão e, mais ainda, a ameaça das potências ocidentais de excluir o país do sistema Swfit, prejudicando o fluxo de recursos do seu comércio externo – e dos países com os quais negocia -, estão no centro dos temores
Como o petróleo, próximo aos US$ 99, às 8 horas (Brasília), o trigo é o ativo futuro diretamente influenciado diante das oferta ucranianas e russas podendo ser prejudicadas.
Avança firme, em mais de 5%, a US$ 9,04.
O incremento do óleo de soja, 4,13%, arrastado pelas preocupações decorrentes do petróleo mais curto da Rússia, atrai o grão em Chicago, a 2,37%, em US$16,21 o bushel.
E o milho, naturalmente, contando com os prejuízos do comércio da produção ucraniana, além também do impulso do petróleo – pela produção de etanol do cereal -, tem alta mais expressiva, de 3,50%, a US$ 7,68.