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Cardápio em 2021 terá mais suíno e frango ao invés de bovino. Qual ação dá match?

08 jul 2021, 15:34 - atualizado em 08 jul 2021, 15:45
Carnes Frango Alimentos
A XP reforça a máxima de que empresas diversificadas, expostas a várias geografias e várias proteínas, devem ser beneficiadas diante do cenário heterogêneo para 2021 (Imagem: Unsplash/Hulki Okan Tabak)

O primeiro semestre de 2021 ofereceu um cenário misto para as exportações brasileiras de proteína.

Na avaliação da XP Investimentos, isso quer dizer que, para continuar lucrando no setor de proteína animal, é preciso estar comprado em ações mais diversificadas.

“Nossos modelos quantitativos apontam para uma perspectiva amena para as exportações de carne bovina em 2021: projetamos uma média mensal de 136 mil toneladas no ano”, destacam os analistas Leonardo Alencar e Larissa Pérez, autores do relatório da XP.

Na outra ponta, a carne suína deve ter outro ano forte, com uma média mensal de 89 mil toneladas exportadas. Com o frango, espera-se um ano ligeiramente melhor do que 2020, com uma média mensal de 341 mil toneladas exportadas, mostra o relatório obtido pelo Money Times.

Portanto, a corretora reforça a máxima de que empresas diversificadas, expostas a várias geografias e várias proteínas, devem ser beneficiadas diante do cenário heterogêneo para 2021.

Segundo a XP, a melhor harmonização com mais suínos e frangos à mesa é compra de JBS (JBSS3).

“Lembramos que a nossa companhia predileta no setor de frigoríficos é a JBS, com recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 40 por ação”, comenta a dupla de analistas.

Outra ação diversificada geograficamente que merece a atenção do investidor é Marfrig (MRFG3), aponta a corretora.

Veja a seguir as recomendações da XP Investimentos no setor de proteína animal:

Empresa Código Recomendação Peço-alvo (R$)
BRF BRFS3 Neutra 30
JBS JBSS3 Compra 40
Marfrig MRFG3 Compra 24