Cardano realiza “hard fork” e apresenta suporte para staking
Cardano passou por uma “hard fork” (bifurcação drástica) ontem, 20, no epoch 176 (“epoch” se refere a cada novo grupo de 30 mil blocos) para ajudar na transição de uma rede federada para um modelo de consenso PoS, proof-of-stake (“prova de saldo”).
A rede atual da Cardano opera com funcionalidade limitada desde seu lançamento em 2017.
A “hard fork”, chamada de OBFT (Ouroboros BFT), faz a ponte entre a antiga rede e a nova versão, preparando terreno para o lançamento da rede Shelley, previsto para os próximos meses.
UPDATE: #Cardano OBFT hard fork successfully completed! ? ? ?
Cardano recently underwent a mainnet hard fork (=software protocol update) on 20-02-2020, during epoch 176, to pave the way for the “#Shelley” mainnet release. pic.twitter.com/Uemla5AKoG
— Cardano Community (@Cardano) February 21, 2020
Quando houver a fusão, Shelley permitirá que usuários façam o staking de tokens ADA e contribuam com a segurança da rede em troca de recompensas inflacionárias.
É um sinal positivo para detentores de ADA conforme Shelley apresenta novos casos de uso (como staking) para o token além de especulação e pagamentos.
Com o iminente lançamento de Shelley, Cardano entra na grande disputa de redes PoS de primeira camada prestes a serem lançadas buscando pela atenção de possíveis stakers.
Apesar de ter dado um passo a mais em direção ao amadurecimento, Shelley não terá contratos inteligentes. Cardano não vai fornecer suporte para eles até a próxima fase, chamada de Goguen, que possivelmente será lançada ainda em 2020, de acordo com o roteiro do projeto.