Capital Economics: Inflação e reforma da Previdência fundamentam corte da Selic
A Capital Economics divulgou relatório de perspectiva macroeconômica nesta quinta-feira (25), no qual o economista-chefe para mercados emergentes William Jackson, ao lado dos economistas para América Latina Edward Glossop e Quinn Markwith, avaliam o horizonte da política monetária no Brasil.
Para a instituição londrina, o progresso visto na reforma da Previdência pavimenta caminho para corte na Selic no próximo dia 31 de julho. “Com as expectativas de inflação em queda, esperamos corte de 25 pontos-base na Selic no próximo encontro do Copom”, diz a Capital Economics.
Espaço
Fundamentando a expectativa de afrouxamento monetário, os economistas ponderam que a inflação recuou para 3,3% ao ano em julho – “menor nível em quase um ano”. “Além disso, o fraco crescimento e o progresso com a reforma da Previdência proveu espaço para o banco central começar a afrouxar a política monetária”, completam os economistas.
Ao contrário de diversos players do mercado, que esperam corte mais agressivo na Selic, a instituição londrina projeta maior parcimônia da autoridade monetária, com corte de 25 pontos-base na taxa básica de juro.
Por outro lado, na próximas reuniões, “cortes de 0,5 ponto percentual devem vir à tona”.