Cannes, cheguei!
Por Giovanna Ricci, jornalista que trabalha com propaganda há mais de uma década em grandes agências
Nada como estar num lugar para entende-lo, não é mesmo? Depois de quase 18 horas em trânsito, entre pegar um voo de São Paulo para Barcelona, outro voo até Nice e finalmente chegar em Cannes….
A segunda-feira foi 100% dedicada a mapear o lugar. Cheguei no apartamento da Stink, onde estou muito bem hospedada (valeu, Ingrid!), deixei as malinhas e fui descobrir a cidade e o Festival.
Estava chegando no Palais e esbarrei com o Eiji, que estava super feliz por conquistar o Leão de prata com The Fall, uma animação lindíssima para o Hospital de Câncer de Barretos.
Continuei minha caminhada até o local onde retiraria a credencial que me dava acesso ao Palais e a todos os painéis. Confesso que não tinha entendido muito bem a pegada, até que fui assistir um palestra, o que só aconteceu na terça-feira e vai ser tema de outro artigo.
Na caminhada de volta, encontrei o Paulo Garcia e a Natalia Gouvea que estavam animadíssimos com os shortlists da Zombie, produtora de 3D está no mercado há pouco tempo (5 anos, eu acho) e já acumula 20 leões. Isso mesmo, VINTE! Também vou falar mais sobre isso em outro texto, pois quero conversar com eles para entender um pouco desse mercado e etc.
Voltado as minhas descobertas. Fiz um top 5 do que achei mais bacana de estar por aqui:
1 – Encontrar e conhecer pessoas: todo mundo está aberto e feliz por estar aqui. A energia e a disposição são outro mundo… é difícil de entender, e mais difícil ainda de tentar explicar.
2 – Desmistificar um lugar. Trabalhando há mais de 10 anos em propaganda, sempre tive um misto de curiosidade e distanciamento. Quebrei a barreira.
3 – Os painéis são sensacionais!!!! Ouvir pessoas incríveis com assuntos maravilhosos é um luxo e pra mim todo o glamour está concentrado nesse tópico.
4 – Lidar com as frustrações, afinal… tudo aquilo que você planejou antes de chegar, pode cair por terra…
5 – Tentar falar em francês. Apesar do inglês ser muito falado e entendido, é sempre bom se arriscar.
Ah!!! Não poderia terminar esse texto sem contar que comi escargot… que por sinal me surpreendeu, pois é uma delícia…. É, Cannes tem dessas coisas.