Campos Neto e Banco Central voltam para a mira de Lula; veja o que movimenta a sexta (26)

Ontem, durante o evento do Dia da Indústria, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a política monetária adotada pelo Banco Central, além de chamar o patamar de 13,75% ao ano da Selic de “excrescência”.

Lula começou dizendo que não iria falar da política de juros, mas relembrou que quando indicava o presidente do Banco Central, a Fiesp vivia criticando. Agora que ele não escolheu o presidente da autoridade monetária, ele também fez críticas.

Ele também ironizou a autonomia do Banco Central, dizendo que quem manda na autarquia é o mercado financeiro e evitou citar o nome de Roberto Campos Neto.

“Neste país, em que o mercado financeiro tomou conta no lugar da indústria, um presidente da República não pode nem criticar o presidente do Banco Central que [dizem que] está influenciando na economia. E eu quero dizer aqui dentro da Fiesp: é uma excrecência nos dias de hoje a taxa de juros ser 13,75%. É uma excrecência para esse país. O país não merece isso”, disse.

• Quem tem medo do Leão?
  O Money Times disponibilizou o guia do Imposto de Renda 2023 como cortesia a todos os leitores. Retire o seu exemplar aqui e veja as melhores dicas para fugir da malha fina.

Confira a agenda de Lula desta sexta-feira (26)

Economia

A semana termina com um dado importante para o Federal Reserve: o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE). O indicador é o preferido do banco central americano para medir a inflação nos Estados Unidos e dependendo do resultado de hoje pode sinalizar se o ciclo de aperto monetário está chegando ao fim.

Confira a agenda econômica desta sexta-feira (26)