Política

Campanha de Lula vai ao TSE por suposto privilégio a conteúdo pró-Bolsonaro no YouTube

15 set 2022, 8:57 - atualizado em 15 set 2022, 8:57
Youtube
Procurado, o YouTube afirmou em nota que aplica “políticas de conteúdo com consistência, independentemente de porta-voz, ponto de vista político, histórico, posição ou afiliações” (Imagem: Pixabay)

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ingressou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na quarta-feira, para questionar o YouTube sobre suposto privilégio dado a conteúdo a favor do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) em recomendações feitas pelo site a usuários.

O suposto favorecimento a conteúdo pró-Bolsonaro pelo YouTube, em especial vídeos da emissora Jovem Pan, foi apontado na véspera em estudo do NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Procurado, o YouTube não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

Procurado, o YouTube afirmou em nota que aplica “políticas de conteúdo com consistência, independentemente de porta-voz, ponto de vista político, histórico, posição ou afiliações”.

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Moraes rejeita pedito de Hang

O ministro Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou na quarta-feira um pedido da defesa de Luciano Hang para remeter para a primeira instância a investigação contra ele e outros empresários bolsonaristas que tramita na corte.

Na decisão, Moraes alegou que seria “absolutamente prematuro” mandar o caso para a primeira instância porque falta a análise pela Polícia Federal dos materiais obtidos na busca e apreensão e nas quebras de sigilos dos empresários.

Alvo de críticas de Bolsonaro, a autorização de Moraes a pedido da PF de busca e apreensão e quebras de sigilo teve como base uma reportagem do site Metrópoles que apontou que esses empresários faziam parte de um grupo de WhatsApp em que se pregava um golpe de Estado em caso de vitória de Lula na eleição de outubro.

Diretrizes militares

O Ministério da Defesa publicou na quarta-feira no Diário Oficial da União as diretrizes do emprego das Forças Armadas na operação para garantir a votação, a apuração e o apoio logístico das eleições deste ano.

O plano, assinado pelo ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, detalha uma série de ações sobre como o Exército, Marinha e Aeronáutica devem atuar no apoio ao pleito.

O documento, entretanto, não faz qualquer menção ao trabalho dos militares na fiscalização do processo eleitoral em si, motivo de grande polêmica entre o TSE e o presidente Jair Bolsonaro.

Causa própria

Pesquisa Genial/Quaest divulgada na quarta apontou que 60% dos entrevistados avaliam que as medidas econômicas anunciadas recentemente pelo governo Bolsonaro tem como principal objetivo contribuir com a tentativa de reeleição do presidente, contra 62% que tinham essa avaliação há uma semana.

Segundo a pesquisa, 35% avaliam que a intenção das medidas foi ajudar as pessoas, contra 32% antes, e 5% não souberam responder, ante 6%.

Entre as medidas criticadas como eleitoreiras por críticos de Bolsonaro, estão um incremento de 200 reais no valor do Auxílio Brasil, válido por lei apenas até o final deste ano, mas que o presidente tem prometido durante a campanha tornar permanente, embora a medida não tenha sido incluída na proposta orçamentária enviada pelo governo ao Congresso.

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