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Caminhoneiros avaliam greve após alta do diesel. “Política da Petrobras (PETR4)” é alvo, diz categoria

12 maio 2022, 14:16 - atualizado em 12 maio 2022, 14:25
Caminhoneiros, Greve
Caminhoneiros voltam a colocar na mesa paralisação nacional e o principal alvo é a política de preços da Petrobras (PETR4). Leia mais. (Imagem: Divulgação)

Uma nova greve dos caminhoneiros voltou a ser ventilada entre a categoria nesta quinta-feira (12).

O presidente da Abrava (Associação Brasielira de Condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim, mais conhecido como Chorão, afirmou ao UOL que caminhoneiros irão discutir no próximo domingo (15) se haverá uma nova paralisação nacional após reajuste de preços do diesel.

Na última segunda-feira (9), a Petrobras (PETR4) anunciou ao mercado o reajuste de preços do diesel de R$ 4,51 para R$ 4,91 por litro nas refinarias, mantendo inalterado o valor da gasolina.

Com isso, a estatal mais uma vez despertou a insatisfação dos caminhoneiros de todo o Brasil.

“A política de preços da Petrobras é hoje o principal alvo dos movimentos de caminhoneiros. Ou a sociedade brasileira acaba com essa política de preços ou ela acaba com a gente”, afirma José Roberto Stringasci, representante em São Paulo da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil).

Stringasci também integra o movimento Soberano Brasil, uma caravana nacional contra a atual política de preços da Petrobras, cuja data de partida está convocada no próximo dia 20 de maio.

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Reestatização

O movimento também é à favor da reestatização de empresas, fala que vai de encontro com o tom do ex-presidente Lula.

“Eu quero aproveitar esse calor democrático dessa sala e dizer ao governo e dizer aos empresários: parem de tentar privatizar as nossas empresas públicas. Quem se meter a comprar a Petrobras vai ter que conversar conosco depois da eleição”, disse o ex-presidente em evento em Juiz de Fora (MG).

A fala do pré-candidato do PT veio na esteira de conversas dos bastidores entre o governo Bolsonaro e o empresariado sobre o andamento das privatizações da Petrobras e da Eletrobras (ELET3).

Por volta das 14h, as ações preferenciais da Petrobras subiam 0,83%, negociadas a R$ 33,85 cada. Os papéis ordinários da Eletrobras avançam 0,6% a R$ 39,69 cada.

No mesmo instante, o Ibovespa (IBOV) ganhava 0,66% com 105.085,23 pontos.

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Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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