Bradesco

Camil é ação defensiva e de margem estável, avalia Santander

07 nov 2017, 15:43 - atualizado em 07 nov 2017, 15:44

O Santander iniciou nesta terça-feira (7) a cobertura das ações da Camil (CAML3) com a recomendação de compra e preço-alvo de R$ 11,50 para o final de 2018. O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 43% na comparação com o fechamento de segunda-feira (6).

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O banco avalia que a empresa é considerada defensiva por possuir marcas líderes no mercado de arroz, feijão, açúcar (União) e peixe (Coqueiro), e por ser uma intermediária e não a produtora das commodities agrícolas. Ou seja, a Camil compra as commodities e as empacota para agregar valor.

O Santander vê também a companhia como uma empresa de margem estável. Embora ela dependa do preço das commodities, a margem tem ficado estável nos últimos seis anos.

Um dos principais diferencias da Camil no futuro pode ser as aquisições. É deste ponto que viria o maior potencial das ações. Os papéis não são a principal recomendação do banco no segmento, que é a BRF (BRFS3). Ainda assim, ela é um nome mais defensivo e estável por ter 75% das receitas originadas no Brasil.

O IPO da Camil movimentou R$ 1,3 bilhão no final de setembro e cada ação foi vendida a R$ 9, abaixo da faixa indicativa da oferta, que inicialmente foi estimado entre R$ 10,50 e R$ 13,00. Cerca de R$ 369 milhões, provenientes da oferta primária, foram diretamente ao caixa da companhia.

Na segunda-feira, o Bradesco iniciou a cobertura das ações com a recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 12. No texto assinado por Gabriel Lima e Ricardo França, eles ressaltam o portfólio diversificado de marcas da empresa, como o açúcar refinado e peixes enlatados, além da liderança de mercado em arroz e da segunda colocação em feijão.

Quem também iniciou cobertura de Camil foi a equipe do JPMorgan, com recomendação “overweight” (expectativa de desempenho acima da média do mercado).

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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