Ricardo Baraçal: câmbio e tecnologia – aliados dos investimentos no exterior
Discussões sobre os benefícios dos investimentos no exterior começaram a surgir em todos os cantos, desde conversas informais até em notícias de grandes veículos de imprensa. Com isso, muitas pessoas começaram a se perguntar se investir no exterior seria adequado para o seu perfil. Por conta deste questionamento, outras dúvidas começaram a surgir: Existe uma hora e uma forma ideal para começar? O que levar em conta para obter sucesso neste caminho?
É fato que o brasileiro ainda não tem uma forte cultura de investimento. Não é uma coisa que aprendemos desde cedo, até mesmo por razões culturais, já que a nossa tendência é de ensinar o que nos foi ensinado. Ou seja, como nação, estamos perpetuando a precariedade da nossa educação financeira e muitas vezes não percebemos.
Dados do Datafolha em recente estudo confirmam a tese: Segundo o instituto, cerca de 65% da população brasileira não poupa para o futuro. Isso sem contar que poupador e investidor são categorias completamente diferente. Investidores representam um grupo ainda menor.
Investidor é aquele que atua de forma ativa para multiplicar o dinheiro, buscando alternativas e diversificação. O poupador apenas “guarda” em algum compartimento separado das contas da vida cotidiana. 90% deles em caderneta de poupança que, com a atual taxa básica de juros, sequer protege da inflação. Ou seja, perde-se dinheiro.
Após toda esta contextualização, parece claro que buscar alternativas de investimentos mais sofisticadas se torna essencial para quem quer preservar e multiplicar o patrimônio. E uma das mais interessantes formas de se fazer isso é através de uma estratégia cambial bem desenhada. Independente da cotação do dólar.
Como isso funciona?
Imagine que hoje é possível abrir uma conta corretora nos Estados Unidos de maneira muito rápida e fácil. Isso possibilita a você acesso a novos mercados, setores e países para investir – algo inimaginável para a ampla maioria dos investidores brasileiros – BDRs, ETFs, COEs, milhões de novas opções se abrem.
Mas muita gente ainda evita entrar neste mundo novo. Seja pelo baixo QI (Quociente de Investimentos), ou por um excesso de preocupação com a parte burocrática e tributária, que ainda assusta.
É neste ponto que a tecnologia facilita a nossa vida. Basta você se associar a uma corretora que te possibilite agilidade. Esse é o critério chave para um investidor aumentar suas possibilidades de obter ganhos reais. Quanto mais rapidamente reagimos a um movimento de mercado, desde que bem embasados, melhor a performance potencial dos investimentos.
Hoje, dada a facilidade de abertura de contas lá fora, muita gente tem feito transferências internacionais com a tecnologia blockchain para sua conta no exterior em momentos de baixa da moeda e repatriado este mesmo valor em algum tempo, sem nem mesmo investir em nenhum ativo lá fora. Tudo muito rápido, em até um dia útil, sem tarifas de transmissão.
Resumindo, o câmbio e a tecnologia em si podem ser seus aliados em obter resultados financeiros com as variações cambiais que enfrentamos e ainda enfrentaremos por um bom tempo.
Lembre-se: nada supera uma boa conversa com especialista. Estude os mercados onde deseja investir, diversifique seus investimentos, busque ajuda profissional e faça escolhas de acordo com seu planejamento, seus objetivos e seu perfil. Mas no atual contexto, não deixe de considerar o canal de envio e recebimentos do seu dinheiro como parte da sua estratégia de diversificação.
É a tecnologia empregada no câmbio a serviço dos seus investimentos de maneira pura. Este detalhe pode representar toda a sua rentabilidade.