Caixa Seguridade (CXSE3) pode ter follow-on de até R$ 3 bilhões, diz jornal
A Caixa Seguridade (CXSE3) planeja realizar uma oferta subsequente de ações secundária que pode movimentar entre R$ 1 bilhão e R$ 3 bilhões, conforme apuração realizada pelo Estadão com fontes sob anonimato.
No entanto, o follow-on da companhia ainda precisa passar pela sua controladora, a Caixa Econômica Federal, que detém parte dos papéis da holding. A expectativa é de que seja realizado com o balanço do primeiro trimestre deste ano.
Em nota enviada ao jornal, a Caixa confirma que o assunto voltou a ser estudado, mas que ainda não uma decisão sobre a oferta.
“A Caixa iniciou, no âmbito da sua governança interna, a retomada dos estudos sobre o tema, sendo que não há decisão tomada a respeito de uma oferta de ações da Caixa Seguridade”, disse a companhia.
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O follow-on está sendo motivado não só pelos bons resultados operacionais da Caixa Seguridade, como também pela necessidade de atender às regras do Novo Mercado.
A companhia oferta, atualmente, apenas 17,25% do capital em circulação, o que não está em conformidade com as normas, que exige ao menos 20% das ações negociadas no mercado para fazer parte da listagem.
Desde 2022, segundo a B3, a Caixa Seguridade está em transição e mantinha no mercado ao menos 15% de ações em circulação. No entanto, a regra transitória para o montante final exige que o volume financeiro médio diário de negociações das ações seja acima de R$ 20 milhões.
As ações da companhia acumulam nos últimos 12 meses uma valorização de aproximadamente 120%. Para comparação, o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, teve alta de 27%.