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Caixa Seguridade (CXSE3): Ações caem 5% após anúncio de oferta secundária de ações

10 mar 2025, 12:38 - atualizado em 10 mar 2025, 12:38
Caixa Seguridade
As ações da Caixa Seguridade recuam no pregão desta segunda-feira (10) (Imagem: Divulgação/Fenae)

As ações da Caixa Seguridade (CXSE3) chegaram a cair 5,63%, a R$ 15,09, até às 12h do pregão desta segunda-feira (10), em reação ao já esperado protocolo da oferta secundária de ações da companhia.

Segundo o anúncio enviado ao mercado na noite de domingo (9), a definição do preço para a oferta de ações ocorrerá em 19 de março. Considerando o preço de o fechamento da última sexta-feira (7), de R$ 15,99, o valor da emissão pode chegar a R$ 1,31 bilhão.

Vale pontuar que no caso da oferta pública secundária são ofertadas ações já existentes, diferenciando da primária, onde há a emissão de novos papéis.

Às 12h33 (horário de Brasília), os papéis recuavam 2,25%, a R$ 15,63. Acompanhe o tempo real.



A XP Investimentos destaca que esse follow-on (termo técnico para uma oferta secundária) já era amplamente esperado, sendo necessária para atingir o mínimo exigido pelo Novo Mercado da B3.

O analista Bernardo Guttmann e equipe colocam que a oferta não altera a visão sobre a empresa.

O que está por trás do movimento da Caixa Seguridade?

À época do anúncio da medida, em outubro de 2024, a Caixa informou que visa atingir o percentual mínimo das ações em circulação exigido pelas regras do Novo Mercado e não deve alterar o controle da companhia.

O Novo Mercado é o nível mais alto de governança corporativa do mercado de capitais brasileiro, agregando as melhores empresas da bolsa segundo os critérios de governança, transparência, desempenho financeiro e maior proteção aos acionistas e investidores.

Conforme as regras desse segmento da B3, as empresas precisam ter, no mínimo, 20% das ações negociadas no mercado (free float). O descumprimento dessa regra por um período prolongado de tempo pode fazer com que a listagem da empresa seja retirada do Novo Mercado.

Atualmente, a Caixa Econômica Federal detém 82,75% das ações da Caixa Seguridade, que tem hoje 17,25% dos papéis em circulação, abaixo do que é exigido pelo segmento.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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