Comprar ou vender?

Dividendos da Caixa Seguridade (CXSE3) valem a pena? Bradesco responde (e calcula potencial de retorno)

29 jul 2024, 11:50 - atualizado em 01 ago 2024, 12:36
Caixa Seguridade
A corretora elevou a recomendação de neutra para compra com preço-alvo de R$ 19, antes em R$ 18, potencial de alta de quase 30% ante o último fechamento (Imagem: Caixa Seguridade)

A Caixa Seguridade (CXSE3) parece não ser ‘segura’ só no nome. De acordo com o Bradesco BBI, a companhia, que realizou seu IPO em 2021 e sobe 45% desde então — algo raro para empresas que abriram capital nesse período –, fornece a proteção necessária para o investidor passar pelas turbulências do mercado e, de quebra, pagar bons dividendos.

A corretora elevou a recomendação de neutra para compra com preço-alvo de R$ 19, antes em R$ 18, potencial de alta de quase 30% ante o último fechamento. Segundo os analistas Gustavo Schroden e Renato Chanes, a Caixa Seguridade é uma opção defensiva, principalmente em meio a taxas de juros ainda altas. Para eles, seus resultados financeiros devem compensar parcialmente a pressão sobre o crescimento de empréstimos e prêmios emitidos.

Além disso, os analistas calculam que o atraente dividend yield de 2025 de 9% (contra média de 5,3% dos bancos) deve fornecer proteção adicional para os investidores e aumentar o retorno total das ações.

Notavelmente, o BBI vê um retorno total atraente, considerando o atual múltiplo P/L esperado para 2024 de 11,1x, assumindo nenhuma reclassificação de múltiplos. Neste cenário, a corretora espera retorno total implícito de aproximadamente 22% ao ano para os próximos dois anos.

Apesar disso, o Bradesco nota que a Caixa Seguridade negocia com um prêmio 10,5 vezes, amplamente em linha com sua média histórica. Mesmo assim, os analistas dizem que a empresa está sendo negociada com um prêmio em relação aos seus pares. Os motivos são:

  1. menor volatilidade dos lucros;
  2. do alto rendimento de dividendos; e
  3. baixos riscos de renovação de contratos (o atual expira em 2050);

Na bolsa, ação subia 2,01%, a R$ 14,72.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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