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Caixa espera sinal verde do STF para vender ações da Petrobras, diz jornal

06 jun 2019, 10:32 - atualizado em 06 jun 2019, 10:32
Banco aguarda julgamenyto do STF para vender ações da estatal do setor perolífero (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

Por Investing.com

A Caixa Econômica Federal espera o sinal verde do Supremo Tribunal Federal (STF) para dar prosseguimento a proposta de lançar no mercado a venda de sua fatia na Petrobras (PETR4) por meio de uma oferta de ações. A corte retoma nesta quinta-feira o julgamento sobre a necessidade ou não de o Congresso Nacional dar autorização para privatizações.

Apesar disso, a visão do banco é que a oferta será viável mesmo em caso de derrota no STF, uma vez que a diferença estaria no preço dos papéis. As informações são da edição desta quinta-feira da Coluna do Broad, do Estadão.

Inicialmente, o banco público pretendia realizar sua oferta das ações da Petrobras até o final do mês passado, como constava nos pedidos de propostas enviados aos bancos no começo do ano. Agora, a nova data esperada é o dia 18 de junho.

A oferta (follow on) é coordenada pela própria Caixa em conjunto com Bank of America Merrill Lynch, Morgan Stanley (NYSE:MS), UBS e XP Investimentos.

Enquanto isso, a Caixa trabalha para estruturar as operações de venda de outras subsidiárias, já contratando sindicato de bancos para as empreitadas. Devem ser privatizadas as divisões de cartões, seguros, além da venda de sua participação em Alupar (ALUP11) e Banco do Brasil (BBAS3).

De acordo com a coluna, nenhum nome foi definido, mas o Credit Suisse é o favorito para comandar a operações de cartões e o Morgan Stanley a de seguros.

STF

Com um placar de 2 a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) retomará na quinta-feira a sessão suspensa nesta quarta-feira sobre a exigência ou não de aval do Congresso e de realização de licitação pública nas operações de alienação do controle acionário de estatais.

Uma decisão do plenário do Supremo terá repercussão sobre uma recente liminar, dada pelo ministro Edson Fachin, que suspendeu duas semanas atrás a venda já efetivada da Transportadora Associada de Gás (TAG), da Petrobras, por 8,6 bilhões de dólares, a um consórcio integrado pela elétrica francesa Engie (EGIE3).

A sessão foi suspensa com os seguintes votos: os ministros Ricardo Lewandowski e Edson Fachin a favor das exigências para vendas de ativos; e Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, contrários.

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