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Caixa bate recorde no crédito imobiliário no primeiro semestre do ano

28 jul 2021, 13:26 - atualizado em 28 jul 2021, 13:33
Caixa Econômica Federal
O mês de junho apresentou o maior valor já registrado pelo banco em um único mês, com R$ 13,1 bilhões contratados (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Caixa Econômica Federal anunciou hoje (28) um resultado recorde nas contratações do crédito imobiliário no primeiro semestre deste ano. De acordo com o banco, foram R$ 65,4 bilhões em concessões, um crescimento maior que 36% na comparação com o mesmo período de 2020.

Com o resultado, a carteira de crédito habitacional da Caixa alcançou o volume de R$ 528,9 bilhões, um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

O banco segue como o maior financiador da casa própria no país, com 67,7% de participação no mercado, com estoque de 5,76 milhões de contratos, crescimento de 5,5% em relação ao primeiro semestre de 2020.

O mês de junho apresentou o maior valor já registrado pelo banco em um único mês, com R$ 13,1 bilhões contratados. As contratações com recursos da poupança somaram R$ 7,8 bilhões no período, crescimento de 67,4% em comparação ao registrado em junho de 2020 e de 500,2% com relação a junho de 2018.

No primeiro semestre de 2021, foram contratados com recursos da poupança R$ 37,4 bilhões, crescimento de 103,4% na comparação com o mesmo período de 2020. Já com relação ao ano de 2018, o crescimento foi de 719,6% no período.

De acordo com a Caixa, várias medidas contribuíram para os resultados alcançados no período, entre elas a intensificação da jornada digital do financiamento e a criação de novos produtos. A linha de crédito Poupança Caixa, vigente desde março de 2021, representou aproximadamente 40% das contratações em junho.

Segundo o banco, também foram disponibilizadas opções para que as famílias possam ter a possibilidade de se reorganizarem financeiramente em caso de dificuldades para pagar as prestações do financiamento habitacional. Entre as medidas, está disponível a redução de 25% a 75% do valor da prestação, de acordo com a comprovação e perda de renda dos clientes.

“Há ainda a possibilidade de pausa no pagamento das parcelas por até seis meses para beneficiários do auxílio emergencial e clientes que estejam recebendo seguro desemprego. Os valores não pagos no período da vigência da negociação são incorporados ao saldo devedor e diluídos no prazo remanescente do contrato”, informou a Caixa.

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