Caio Mesquita: Chacoalhando a avenida
Por Caio Mesquita, CEO da Acta Holding
Esta semana foi dia de comemoração na Empiricus.
O nosso clima de festa coincidiu com as celebrações pré-Carnaval numa São Paulo que, de uns anos para cá, virou do avesso o túmulo onde enterraram o samba.
Curiosamente, é a Wall Street paulista Faria Lima que se fantasia de Sapucaí para receber os foliões paulistanos na semana que antecede o Carnaval, com direito a “paredes” de banheiros químicos colocadas em suas calçadas.
A festa, porém, não foi por conta da chegada de Momo, mas, sim, pelo marco histórico que a Empiricus atingiu com seus inéditos 315 mil assinantes únicos.
E temos que comemorar realmente. Apesar de outras editoras não divulgarem suas bases, é fácil supor que estejamos entre as maiores do Brasil em número de assinantes.
De volta a 2009, por mais ambiciosos que fôssemos, não poderíamos imaginar que o que estávamos começando chegaria perto da dimensão que a Empiricus tomou.
Foi naquela sala de estar de uma casa semiabandonada que forjamos os princípios dessa formidável máquina de geração e distribuição de ideias e conteúdos de investimento para nossos 315 mil assinantes.
A comemoração transcende o sucesso empresarial, porém. O verdadeiro fenômeno a ser celebrado acontece na vida financeira dessas centenas de milhares de pessoas.
Segundo um estudo da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), a maioria dos investidores brasileiros ainda busca a figura do gerente de banco para se informar sobre investimentos.
Felizmente, os nossos assinantes se libertaram dessa arapuca e não mais procuram o vendedor de remédios para pedir orientação de saúde.
O acordo da Empiricus com nossos leitores é incrivelmente simples. Somos pagos para gerar ideias que criam valor de verdade, mais do que justificando o preço da assinatura adquirida.
Nosso único e exclusivo interesse quando publicamos uma sugestão de investimento é que, quando implementada, traga benefícios para o nosso assinante. Assim, o nosso acordo é cumprido e aumentam as chances de ele seguir conosco, renovando suas assinaturas.
Contraste isso com o modelo tradicional operado no mercado financeiro. O cliente do banco recebe “gratuitamente” orientações de como investir, colocando seu suado dinheiro em produtos que geram receita (taxas, comissões e spreads) para a instituição financeira. O sistema é essencialmente conflitado e o pato é você.
Não é de hoje que a Empiricus recebe críticas por causa de seu marketing agressivo. O Felipe e sua campanha no YouTube viraram memes que amigos insistem em compartilhar comigo no WhatsApp. Note, porém, que sem as nossas estratégias de comunicação de impacto, nossos assinantes seguiriam na máquina de moer carne dos bancos.
Seria possível ser sutil e tirar as pessoas da letargia financeira, devidamente sedadas por mensagens do tipo “feito para você” e “não se preocupe que cuidamos do seu dinheiro”? Acreditamos que não. Só a Bela Adormecida acorda com um beijo. Os outros precisam de um chacoalhão.
Aproveito para agradecer a cada um dos nossos 315 mil assinantes pela confiança e por acreditarem na Empiricus. Continuamos com o compromisso de seguir publicando as melhores ideias de investimento que conseguimos pensar