Café robusta atinge o máximo de 10 anos na ICE e açúcar bruto cai
Os contratos futuros do café robusta na ICE atingiram o máximo em mais de uma década nesta quinta-feira, uma vez que o fluxo de ofertas continuou a ser interrompido por problemas na cadeia de suprimentos, incluindo uma falta de capacidade de transporte de contêineres.
Café
O café robusta para março fechou em alta de 14 dólares, ou 0,6%, a 2.353 dólares a tonelada, após tocar o pico de 2.381 dólares – um máximo pelo segundo contrato desde agosto de 2011.
Operadores disseram que o mercado continuou a ser sustentado pela forte demanda por ações da bolsa, à medida que os problemas da cadeia de suprimentos afetavam os fluxos do maior produtor de robusta, Vietnã.
Os estoques válidos da ICE estavam em 99.190 toneladas em 22 de dezembro, abaixo das 109.040 toneladas do mês anterior.
A colheita no Vietnã, no entanto, continuou a progredir bem e agora está mais de 60% concluída, operados.
Agricultores vietnamitas têm aumentado sua colheita de grãos de café nas Terras Altas Centrais, a maior área de cultivo de café do país, para aproveitar as vantagens do clima favorável, de acordo com os comerciantes.
O café arábica para março fechou em queda de 2,35 centavos de dólar, ou 1,0%, a 2.312 dólares por libra-peso.
Açúcar
O açúcar bruto para março fechou em queda de 0,02 centavo de dólar, ou 0,1%, a 19,24 centavos de dólar por libra-peso.
Anteriormente, uma commodity subiu para 19,38 centavos de dólar por libra-peso, impulsionada em partes pelo apetite a risco revivido nos mercados, na esperança de que a variante Ômicron do coronavírus pode ser menos grave do que o temido.
Operadores disseram que alguns comerciantes estavam ganhando posições antes do feriado que se aproxima.
Os mercados futuros de açúcar bruto com sede em Nova York estarão fechados na sexta-feira e abrir mais tarde que o normal às 09h30 (horário de Brasília) na segunda-feira, enquanto a sede em Londres, onde os futuros do açúcar branco são negociados, fechados até terça-feira.
O açúcar branco para março fechou com avanço de 0,40 centavo de dólar, ou 0,1%, a 503,30 dólares a tonelada.