Café recua na ICE e açúcar bruto também cai após máxima de 1 mês
Os contratos futuros de café arábica na ICE caíram quase 4% nesta quinta-feira, atingidos por um movimento de fundos para buscar refúgios seguros e reduzir a exposição diante de ativos mais arriscados.
O açúcar bruto também caiu depois de atingir uma máxima de 1 mês mais cedo, acompanhando os ganhos do petróleo.
Café
O café arábica para maio caiu 9,65 centavos de dólar, ou 3,9%, a 2,379 dólares por libra-peso, tendo atingido o menor patamar desde 2 de fevereiro, a 2,3725 dólares.
“Os fundos estavam perto do recorde líquido. Com um tema de risco para a maior parte da manhã e as torrefadoras ainda não impulsionando este mercado para cima, não havia muitos atores do lado das compras para sustentá-lo”, disse um trader dos EUA.
O café robusta para maio recuou 55 dólares, ou 2,5%, a 2.179 dólares a tonelada.
Açúcar
O açúcar bruto para março caiu 0,21 centavo, ou 1,1%, a 18,32 centavos de dólar por libra-peso, tendo tocado sua máxima desde o final de janeiro de 18,87 centavos, acompanhando o petróleo.
Os preços do petróleo Brent subiram acima de 105 dólares o barril pela primeira vez desde 2014.
O aumento dos preços da energia pode levar as usinas de cana-de-açúcar do Brasil, maior produtor, a desviar a produção do açúcar para o etanol, um biocombustível à base de cana, embora os comerciantes tenham observado que o Brasil está mantendo um controle rígido sobre os preços dos combustíveis.
Houve conversas entre corretores de alguns posicionamentos de traders de commodities para entregar açúcar no vencimento de março, possível motivo da fraqueza tardia.
O açúcar branco para maio subiu 3,80 dólares, ou 0,8%, a 499,50 dólares a tonelada.