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Café recua 4,5% na ICE e açúcar bruto perde quase 3%

20 dez 2021, 17:22 - atualizado em 20 dez 2021, 17:22
Café
O café arábica para março fechou em queda de 10,65 centavos de dólar (Imagem: Pixabay/danramirez)

Os contratos futuros de açúcar e café na ICE fecharam em forte queda nesta segunda-feira, com a rápida disseminação da variante Ômicron da Covid-19 afetando os mercados de commodities e ações.[MKTS/GLOB]

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Açúcar

O açúcar bruto para março fechou em queda de ​​0,52 centavo de dólar, ou 2,7%, a 18,59 centavos de dólar por libra-peso, após recuar para 18,52 centavos de dólar, o menor patamar desde 2 de dezembro.

“Os mercados futuros de açúcar sofreram outro golpe devido aos receios relacionados à Covid. Acreditamos que as especulações continuaram a reduzir suas posições de açúcar bruto e branco”, disse Czarnikow.

Operadores disseram que o escopo para perdas adicionais pode ser limitado, já que os preços atuais podem impedir as exportações indianas, ao mesmo tempo em que potencialmente encorajam mais importações para a China.

“O mercado está claramente altista abaixo de 19 centavos de dólar (por libra), e muito menos altista acima de 20 centavos”, disse o corretor Marex em uma atualização semanal.

A China importou 630 mil toneladas de açúcar em novembro, queda de 11,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pela Administração Geral das Alfândegas.

O açúcar branco para março caiu 10,20 dólares, ou 2,0%, para 487,80 dólares a tonelada.

Café

O café arábica para março fechou em queda de 10,65 centavos de dólar, ou 4,5%, a 2,241 dólares por libra-peso, com o mercado estendendo seu recuo da máxima de 10 anos atingida em 7 de dezembro, de 2,5235 dólares.

Operadores disseram que os fundos têm reduzido as posições compradas nos últimos dias, à medida que o apetite pelo risco diminui em meio às crescentes preocupações sobre a nova variante Covid-19.

“Tem um pouco de tudo, Ômicron, realização de lucros e algumas pessoas avançando com rebalanceamento de índices”, disse um corretor, com a aproximação do final do trimestre e do ano e os fundos ajustando suas carteiras.

As chuvas no maior produtor, Brasil, durante a semana também contribuíram para a fraqueza dos preços.

O café robusta para março caiu 25 dólares, ou 1,1%, para 2.308 dólares a tonelada.