Café no nível do ‘terreiro’: chuvas no Brasil, certificações em NY e exportações do Vietnã
Mesmo que as chuvas cessassem por uns dias no cinturão cafeeiro ainda assim as lavouras estariam com boa reserva de umidade. Mas, não. Mais 15 dias de precipitações estão nas telas dos mapas meteorológicos.
Aumentam, por cima, as certificações do café arábica em Nova York.
Juntos, estoques certificados – em patamares acima de julho de 2022 – e clima garantindo boa safra, fazem as fortes desvalorizações da terça se repetirem nesta quarta (11), comenta o analista e trader Marcus Magalhães, da Marus Corretora.
O março, às 9h50 (Brasília), desce mais em torno de 2%, a 148,50 centavos de dólar por libra-peso.
E puxa para baixo o café conilon, já que o mercado entende que haverá menor uso no blend com o arábica, além de também ser deprimido pelo aumento das exportações do Vietnã em dezembro. Na praça de Londres, a tonelada deixa mais de 3,50% pelo caminho, cotada a US$ 1,833 mil.
No mercado físico brasileiro, não tem negócios, já que as ofertas dos compradores derreteram juntos.
Foram de R$ 980 em Franca (SP) e do piso de Machado, em Minas, a R$ 920 a saca, a teto máximo de R$ 1,020 em Varginha, também no Sul mineiro.