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Café é candidato a perseguir piso de 1,5 ano; no físico interno, caiu quase R$ 200 em 20 dias

21 out 2022, 9:14 - atualizado em 21 out 2022, 9:36
Café
Café não deixa a rotina de perdas e cai forte novamente (Imagem: Pixabay/danramirez)

Enquanto os traders aproveitam o azedume com o qual abriu os mercados financeiros para realizar lucros nos grãos em Chicago, no café eles aproveitam o mesmo ambiente de risco para descontar as cotações pela 8ª sessão seguida em Nova York.

O contrato C do arábica para dezembro aumentou as entregas, desde mais cedo, em torno de menos 3,30%, a 187,75 centavos de dólar por libra-peso.

No mesmo horário desta sexta (21), às 9h15 (Brasília), o dólar DXY, cotado internacionalmente, é comprado e os índices futuros de ações nos Estados Unidos recuam bem, respectivamente em 0,60% dos dois lados da tabela.

O clima favorável na safra futura, com chuvas amigáveis para o desenvolvimento dos cafezais, e uma safra recém-colhida com boas exportações do Brasil em cenário duvidoso quando ao consumo pressionado pelo mundo com inflação e taxas de juros, não alimentam qualquer suporte para os preços.

No mercado interno, depois de perder até R$ 150 reais a saca, nas principais origens de Guaxupé e Varginha, em 15 dias, até quarta, as perdas continuaram.

Caiu mais cerca de R$ 35 a R$ 40 até a quinta, entre R$ 1,040 e R$ 1,060 a saca, respectivamente.

Não há negócios, no entanto.

Só vendedores com problemas aceitam esse preço.

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