Café é candidato a perseguir piso de 1,5 ano; no físico interno, caiu quase R$ 200 em 20 dias
Enquanto os traders aproveitam o azedume com o qual abriu os mercados financeiros para realizar lucros nos grãos em Chicago, no café eles aproveitam o mesmo ambiente de risco para descontar as cotações pela 8ª sessão seguida em Nova York.
O contrato C do arábica para dezembro aumentou as entregas, desde mais cedo, em torno de menos 3,30%, a 187,75 centavos de dólar por libra-peso.
No mesmo horário desta sexta (21), às 9h15 (Brasília), o dólar DXY, cotado internacionalmente, é comprado e os índices futuros de ações nos Estados Unidos recuam bem, respectivamente em 0,60% dos dois lados da tabela.
O clima favorável na safra futura, com chuvas amigáveis para o desenvolvimento dos cafezais, e uma safra recém-colhida com boas exportações do Brasil em cenário duvidoso quando ao consumo pressionado pelo mundo com inflação e taxas de juros, não alimentam qualquer suporte para os preços.
No mercado interno, depois de perder até R$ 150 reais a saca, nas principais origens de Guaxupé e Varginha, em 15 dias, até quarta, as perdas continuaram.
Caiu mais cerca de R$ 35 a R$ 40 até a quinta, entre R$ 1,040 e R$ 1,060 a saca, respectivamente.
Não há negócios, no entanto.
Só vendedores com problemas aceitam esse preço.
Prêmio Os + Admirados da Imprensa!
O Money Times é finalista em duas categorias do Prêmio Os + Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças. O site concorre na categoria Canais Digitais e com o jornalista Renan Dantas na categoria Jornalistas Mais Admirados. Deixe seu voto aqui!