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Café e açúcar vão fortes para os negócios da segunda (30); traders devem manter cautela com a soja

27 ago 2021, 15:40 - atualizado em 27 ago 2021, 15:43
Açúcar
Açúcar tem ainda sustentação para segurar as máximas, como o café também tem alcançado (Imagem: Pixabay)

O café e o açúcar vão para a segunda (30) tentando confirmar as disparadas desta sexta em Nova York, mas não se descarta ajustes naturais com os derivativos.

Já a soja, principal commodity brasileira, entrará no balanço da abertura da semana no aguardo de novidades por parte da demanda, que poderiam tirar o grão da queda de hoje pelo tempo mais úmido sobre as lavouras americanas em finalização de maturação.

Quanto ao café, a volta do calor esperado para setembro, impactando ainda mais a próxima safra, ajudou nas altas superiores a 2,40%, a cotações de 192,60 c/lp para o contrato de liquidação em dezembro.

O real mais forte frente ao dólar ajudou.

O açúcar se recuperou dos ajustes técnicos da semana com dados de menor oferta global, segundo a Organização Internacional do Açúcar (ISO, da sigla em inglês), pelo suporte de baixa da oferta brasileira.

Raspou acima dos 20 c/lp, passando dos 1,50% de expansão sobre o contrato de outubro. E tem apoio de fundamento para ficar nesse teto o subir.

A soja segue o tom cauteloso e não deve ser diferente na segunda-feira, salvo aceleração das compras chinesas. Ou haja algum anúncio oficial sobre o possível corte do mandato de mistura do biodiesel nos Estados Unidos.

O mercado não trabalhará com movimentos fortes, além dos US$ 13,23, menos 0,25% neste último dia útil da semana, até que se tenha uma definição sobre a safra americana, o que deve ocorrer no mês que vem.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.