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Café e açúcar têm força para serem estrelas na 3ª, mas não se descarta ajuste; soja deve sofrer

30 ago 2021, 18:58 - atualizado em 30 ago 2021, 19:04
Café
Café acelera para bater máxima do ano, em razão da menor oferta brasileira nesta safra (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

Com a disparada do café em mais de 700 pontos de alta, na faixa de quase 5%, e o açúcar como a segunda commodity a sair com ganhos elevados, acima de 2,50%, a terça-feira (31) promete mais emoções ou realização de lucros.

Ambos ativos, na Bolsa de Nova York, carregam o peso de suas variáveis conjunturais – quebras expressivas de safra no Brasil, maior fornecedor global -, como lembrou Money Times ainda no final de semana, mas diante de valorizações tão elevadas não se descarta um ajuste técnico.

O grão da bebida encostou na máxima de 200 centavos de dólar por libra-peso, para o contrato de outubro, e o adoçante passou dos 20 c/lp no vencimento para liquidação em outubro.

Já a soja caiu significativamente, refletindo a cautela com os dados finais da safra americana, tempo melhor com chuvas em várias regiões produtoras, e anulou até um pouco da demanda chinesa reportada nesta segunda (30).

O novembro, em Chicago, caiu 20 pontos, para US$ 13,03, e pode perder esse suporte no próximo pregão, para a casa dos US$ 12 o bushel.