Café: com mais pessoal e amenizando desemprego, safra será justa e estoques mais reduzidos
O café é a principal cultura agrícola de escala comercial a usar muita mão de obra e, com a aceleração da colheita, nos últimos dias, o número de ocupados ganhou mais força e ameniza o aumento do desemprego na pandemia no cinturão do café mineiro, especialmente. Junto com esse destaque, o Conselho Nacional do Café (CNC) acredita em safra justa.
As exportações e o consumo interno, para 2020, não deixarão folga na estimativa de produção. O setor conta com pouco mais de 40 milhões de sacas direcionadas ao exterior e 21 ficando para ser consumidas internamente.
Na estimativa do órgão, o resultado monetário da execução desses volumes deverá gerar cerca de R$ 25,6 bilhões no campo e outros US$ bilhões em faturamento com as exportações.
O presidente do CNC, Silas Brasileiro, reitera, ainda, que o ano acentua a “redução contínua dos estoques de passagem para seus menores níveis históricos”
Outra variável a manter equilibrado o balanço de oferta e demanda.
Enquanto o ciclo atual igualmente acentua o fortalecimento do ganho de produtividade – mais 30 sacas por hectare, sob apoio da tecnologia – vis-à-vis o encolhimento das áreas produtivas, o setor caminha para entrar no segundo mês de colheita, prestes a receber a antecipação dos recursos do Funcafé.
Seria outro apoio à crise elegida pelo novo coronavírus.
Além de um orçamento mais robusto, indo a R$ 5,71 bilhões, Silas Brasileiro diz que o Ministério de Agricultura prometeu a desova nos próximos dias, quando o normal eram as liberações a partir de julho.