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Café atinge recorde acima de US$ 3,60 por libra-peso com pouca oferta do Brasil

29 jan 2025, 17:30 - atualizado em 29 jan 2025, 17:30
Café oferta
(Foto: Reuters/Amanda Perobelli)

Os preços globais do café arábica atingiram níveis recordes acima de US$ 3,60 dólares por libra-peso nesta quarta-feira (29), já que o Brasil, de longe o maior produtor mundial, tem poucos grãos para vender e persistem as preocupações com sua próxima safra.

Os comerciantes disseram que 70% a 80% da atual safra de arábica do Brasil já foi vendida e que as novas negociações estão lentas. O Brasil produz quase metade dos grãos arábica do mundo, uma variedade de alta qualidade normalmente usada em misturas torradas e moídas.

O clima recente do país tem sido mais favorável após uma grave seca no ano passado. Ainda assim, a próxima safra será 4,4% menor do que a anterior, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“Os suprimentos globais de café continuam limitados. O Vietnã está progredindo lentamente com as vendas de sua safra de robusta. O arábica colhido na América Central e na Colômbia está demorando mais para chegar ao mercado, e os agricultores brasileiros não demonstram muito interesse em vender mais”, disse a corretora HedgePoint Global Markets nesta quarta-feira.

Os contratos futuros de café arábica na bolsa ICE, um contrato usado globalmente para fixar o preço das negociações físicas de café, atingiram uma alta recorde de 3,6945 dólares por libra-peso mais cedo, elevando os ganhos do ano em quase 15%. Mais tarde, o contrato fechou com alta de 2,5%, a 3,6655 dólares por libra-peso.

O café robusta, uma variedade geralmente mais barata usada principalmente para fazer café instantâneo, subiu 0,9%, a 5.609 dólares a tonelada métrica.

Em relação a outras commodities softs negociadas, o açúcar bruto subiu 1,1%, a 19,45 centavos de dólar por libra-peso, recuperando-se fortemente da mínima de cinco meses registrada na semana passada, enquanto o açúcar branco ganhou 2,2%, a 522,90 dólares por tonelada.

Os futuros do cacau em Nova York subiram 3,3%, para 11.745 dólares por tonelada, enquanto o cacau em Londres ganhou 1,6%, a 9.138 libras por tonelada.

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reuters@moneytimes.com.br
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