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Café arábica toca máxima de mais de 10 anos com queda dos estoques

09 fev 2022, 17:41 - atualizado em 09 fev 2022, 17:41
Café
O café robusta para maio subiu 25 dólares (Imagem: REUTERS/Darren Whiteside)

Os preços do café arábica na ICE tocaram seu maior nível em mais de dez anos nesta quarta-feira, impulsionados por preocupações com a oferta, em meio a estoques certificados em bolsa caindo para seu nível mais baixo em mais de 20 anos.

Café

O café arábica para maio fechou com alta de 9,05 centavos, ou 3,6%, a 2,5845 dólares por libra-peso, após atingir seu maior nível desde setembro de 2011, a 2,5965 dólares.

Os negociantes disseram que continuam monitorando a queda na bolsa. Eles acrescentaram que havia muito pouco comércio acontecendo no maior produtor, o Brasil, com torrefadores de arábica comprando em meio a preços em alta.

Os estoques de arábica certificados da ICE caíram para mínimas de 20 anos a 1,06 milhão de sacas na terça-feira, ante os 1,54 milhão de sacas vistos no final de 2021.

Marcos Matos, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café (Cecafé), disse que os problemas climáticos no Brasil no ano passado e os problemas de logística global afetaram a capacidade dos comerciantes de café de reabastecer os estoques nos países consumidores, levando a preços mais altos.

O café robusta para maio subiu 25 dólares, ou 1,1%, a 2.259 dólares a tonelada, atraindo apoio do rali do arábica.

Traders estão planejando entregar milhares de toneladas de café robusta da Ásia para a bolsa ICE na Europa – um movimento que deve tirar o calor dos preços do robusta.

Açúcar

O açúcar bruto para março subiu 0,4 centavo, ou 2,2%, para 18,48 centavos de dólar por libra-peso em meio ao sentimento otimista nos mercados financeiros e de commodities mais amplos.

O Egito planeja aumentar sua produção de açúcar em cerca de 500.000 toneladas por ano, disse seu gabinete em comunicado nesta quarta-feira.

A francesa Tereos, a segunda maior produtora de açúcar do mundo, espera que os preços do açúcar permaneçam altos, pois vê o mercado mundial permanecendo em déficit pelo terceiro ano consecutivo, enquanto a Europa enfrenta tensões de oferta.

O açúcar branco para março, que vence na sexta-feira, subiu 3,60 dólares, ou 0,7%, para 503,20 dólares a tonelada.

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