Café arábica recua da máxima de 7 anos da sessão anterior e açúcar avança na ICE
Os contratos futuros do café arábica na ICE caíram nesta terça-feira, desacelerando depois de atingir uma máxima de sete anos na segunda-feira, apesar dos atrasos nos embarques do principal produtor, o Brasil, e dos sinais de que a demanda estava começando a se recuperar.
Café
O café arábica para março caiu 0,2% para fechar em 2,2450 dólares por libra-peso, após estabelecer uma máxima de sete anos de 2,2825 dólares na segunda-feira.
A marca de referência caiu apesar do aperto na oferta nos Estados Unidos e na Europa, disseram os operadores, em parte pela falta de contêineres no Brasil, que está atrasando os embarques do maior exportador mundial.
Os estoques de café verde nos EUA caíram 46.816 sacas, para 6,0 milhões de sacas de 60 kg até o final de outubro, de acordo com a Green Coffee Association (GCA) Inc.
A demanda também está começando a aumentar à medida que as restrições de movimento relacionadas ao Covid-19 são gradualmente atenuadas, enquanto um forte consumo é antecipado durante a temporada de férias.
O café robusta para janeiro caiu 1,2% para fechar em 2.237 dólares a tonelada.
Açúcar
O açúcar bruto para março subiu 1,3% para 19,99 centavos de dólar por libra-peso, já que o mercado recuperou a maior parte das perdas da sessão anterior.
Operadores observaram que o relatório semanal do Commitment of Traders mostrou que os fundos têm aumentado lentamente para uma posição comprada líquida.
A alta continuou a ser limitada, no entanto, pela perspectiva de vendas da Índia acima de 20,50 centavos de dólar.
O açúcar branco para março avançou 0,8% para 513,70 dólares a tonelada.
Um total de 283.900 toneladas de açúcar branco principalmente indiano foi entregue contra o contrato de dezembro na ICE Futures Europe, de acordo com dados da bolsa apresentados na terça-feira.