AgroTimes

Café arábica cai e acumula 7,7% de perda na semana em NY; açúcar bruto sobe

18 nov 2022, 19:12 - atualizado em 18 nov 2022, 19:12
O café robusta de janeiro caiu 7 dólares, ou 0,4%, para 1.811 dólares a tonelada (Imagem: Pixabay/Briam-Cute)

Os contratos futuros do café arábica na ICE caíram novamente nesta sexta-feira, marcando uma queda semanal de 7,7%, o que deixou a commodity perto da mínima de 16 meses atingida na sessão anterior.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Café

O café arábica março caiu 1,25 centavo, ou 0,8%, a 1,551 dólar por libra-peso. O contrato atingiu o valor mais baixo em 16 meses na quinta-feira, a 1,5405 dólar por libra.

Os operadores observaram que a tendência geral permaneceu baixista, com o mercado caindo mais de 30% desde o final de agosto, em parte devido a uma melhora nas perspectivas para a safra brasileira de 2023 e à expectativa de maiores estoques de arábica certificados pela ICE.

“É complicado digerir um mercado supervendido que continua adicionando mais e mais, mesmo que não seja liderado pelas origens”, disse um corretor de café, acrescentando que as vendas dos agricultores têm sido mínimas.

O café robusta de janeiro caiu 7 dólares, ou 0,4%, para 1.811 dólares a tonelada.

Açúcar

O açúcar bruto de março fechou em alta de 0,32 centavo, ou 1,6%, a 20,05 centavos de dólar por libra-peso, retornando em direção ao pico de sete meses de 20,48 centavos estabelecido na quarta-feira.

O contrato ganhou 2% na semana.

Operadores disseram que o mercado foi apoiado em parte por uma recuperação da moeda real do Brasil já que o novo governo procurou amenizar os temores sobre os gastos fiscais.

O açúcar branco de março subiu 9,90 dólares, ou 1,9%, para 543,30 dólares a tonelada, mas o contrato perdeu 4% na semana.

Siga o Money Times no Facebook!

Conecte-se com jornalistas e leitores do Money Times. Nosso time traz as discussões mais importantes do dia e você participa das conversas sobre as notícias e análises de tudo o que acontece no Brasil e no mundo. Clique aqui e comece a seguir a página do Money Times no Facebook!