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Café arábica cai 4% após máxima histórica na ICE

11 fev 2025, 19:01 - atualizado em 11 fev 2025, 19:01
Café açúcar (1)
(Foto: REUTERS/Khaled Abdullah)

Os contratos futuros do café arábica caíram acentuadamente nesta terça-feira na bolsa ICE, depois de terem atingido um novo recorde histórico, enquanto os preços do cacau e do açúcar subiram.

O café arábica fechou em baixa de 16,7 centavos, ou 4%, a US$4,044 por libra-peso. O contrato havia atingido um novo recorde histórico de US$4,2995 no início das negociações.

“Os preços do café provavelmente atingiram o pico, já que a demanda começa a ser reduzida e os suprimentos são reabastecidos”, disse o Citi em uma nota.

Os traders disseram que o recente aumento dos preços levou a uma redução da liquidez, com o mercado devendo permanecer instável.

Uma queda esperada na safra de café arábica do Brasil este ano, após o clima quente e seco de 2024, ajudou a restringir os suprimentos globais.

Na segunda-feira, a corretora Hedgepoint reduziu sua previsão da safra brasileira de café arábica de 2025/26 para 41,1 milhões de sacas, em comparação com a projeção anterior de 42,6 milhões.

O café robusta caiu 0,6%, para US$5.663 a tonelada métrica.

Cacau

Os contratos futuros do cacau em Nova York fecharam em alta de US$424, ou 4,3%, para US$10.302 a tonelada.

Os negociantes disseram que o mercado foi apoiado por preocupações com o clima seco na Costa do Marfim, principal produtor.

A falta de chuva na maioria das regiões produtoras de cacau da Costa do Marfim pode atrasar o início da safra intermediária de abril a setembro, o que pode levar a uma escassez de grãos, o principal ingrediente do chocolate, disseram os agricultores na segunda-feira.

“Do ponto de vista fundamental, o cacau precisará ficar de olho no clima, no desenvolvimento da safra intermediária e na demanda para ver para onde os preços podem se direcionar”, disse a corretora StoneX.

O cacau em Londres subiu 3,1%, para 8.162 libras por tonelada.

Açúcar

Os contratos futuros do açúcar bruto fecharam em alta de 0,37 centavo de dólar, ou 1,9%, a 19,87 centavos de dólar por libra-peso.

A produção de açúcar do centro-sul do Brasil em 2025/26 deve chegar a 43,3 milhões de toneladas, disse a Hedgepoint Global Markets nesta terça-feira, prevendo um aumento de 8,5% em comparação com a temporada anterior.

O açúcar branco subiu 2,6%, para US$532,80 a tonelada.

A Al Khaleej Sugar, de Dubai, está operando com 70% de sua capacidade, em momento em que as refinarias de açúcar do Oriente Médio operaram abaixo da capacidade, disse o diretor-gerente Jamal al-Ghurair na Dubai Sugar Conference, na terça-feira.

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