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Café arábica atinge o 12º recorde consecutivo, cacau amplia queda

07 fev 2025, 18:14 - atualizado em 07 fev 2025, 18:14
café safra cacau
(Foto: Pixabay)

Os contratos futuros do café arábica subiram novamente nesta sexta-feira (7), atingindo o maior preço de todos os tempos pelo 12º pregão consecutivo na bolsa ICE, enquanto as cotações do cacau ampliaram a queda desta semana.

O café arábica fechou em alta de 0,4 centavo, ou 0,1%, a US$ 4,0435 por libra-peso, depois de atingir uma máxima de US$ 4,1395. O contrato ganhou 7% na semana, depois de subir 8,7% na semana anterior.

Uma queda esperada na safra de café arábica do Brasil este ano, após o clima quente e seco de 2024, ajudou a restringir a oferta global, levando os especuladores a aumentar sua posição comprada nos futuros do café arábica.

Os negociantes disseram que o mercado estava observando atentamente se o recente aumento dos preços do café arábica poderia levar a uma redução da demanda.

“A diferença de preço entre o arábica e o robusta aumentou recentemente porque o café robusta não conseguiu acompanhar o aumento de preço do arábica. Isso oferece aos consumidores de café uma alternativa mais barata novamente, o que poderia tirar o fôlego das velas do arábica”, disse o Commerzbank em uma nota.

Brasil exportou 4,08 milhões de sacas de café em janeiro, segundo o governo, 9,5% a mais do que há um ano.

O café robusta caiu 1,5%, para US$ 5.564 a tonelada métrica. O contrato perdeu 2% na semana.

Cacau

Os contratos futuros do cacau em Nova York fecharam em queda de US$ 14, ou 0,1%, para US$ 10.113 a tonelada. O contrato registrou uma perda semanal de 7%, depois de perder 5% na semana anterior.

A preocupação de que os preços altos estariam restringindo a demanda ajudou a estancar o aumento dos preços, enquanto a produção do segundo maior produtor, Gana, também se manteve melhor do que alguns esperavam.

O cacau em Londres caiu 1%, para 8.056 libras por tonelada. O contrato de Londres perdeu 7% esta semana, depois de perder 5% na semana passada.

Açúcar

Os contratos futuros do açúcar bruto fecharam em queda de 0,21 centavo, ou 1,1%, a 19,36 centavos de dólar por libra-peso. Ficaram estáveis durante a semana.

As exportações brasileiras caíram 35% em janeiro, em comparação com o mesmo período do ano anterior, para 2,06 milhões de toneladas, já que os estoques estão mais baixos na entressafra do centro-sul.

Muitos participantes do mercado estão viajando para a conferência anual do açúcar em Dubai, que acontece na próxima semana.

O açúcar branco caiu 0,9%, a US$ 517,70 por tonelada.

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reuters@moneytimes.com.br
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