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Café arábica atinge máxima de uma semana, robusta também avança

25 ago 2021, 17:02 - atualizado em 25 ago 2021, 17:02
Café Grãos Commodities Agronegócio
As perdas das geadas devem afetar de 18% a 20% da safra do Brasil (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

Os contratos futuros do café arábica na ICE avançaram para máxima em mais de uma semana nesta quarta-feira, com perda das safras no maior produtor, o Brasil, ainda como principal fator de suporte, enquanto o café robusta subiu para o pico de um mês.

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Café

Café arábica para dezembro fechou em alta de 0,6 centavo de dólar, ou 0,3%, em 1,8635 dólar por libra-peso, após avançar para pico de 1,8825 dólar, a máxima em mais de uma semana.

Os operadores disseram que o mercado permanece sustentado por aperto de oferta, com uma combinação de seca e recentes geadas no Brasil prejudicando o cenário para produção de café este ano e em 2022.

“Dado que o café parece definido a permanecer escasso, há relatos de que os produtores estão visivelmente relutantes em vender”, disse o Commerzbank em nota.

As perdas das geadas devem afetar de 18% a 20% da safra do Brasil, disse a ministra de Agricultura na terça-feira, revisando a escala dos danos.

Os produtores brasileiros começaram a arrancar cafezais mortos após as geadas, e alguns serão substituído por culturas de grãos.

Café robusta para novembro fechou em alta de 2 dólares, ou 0,1%, em 1.973 dólares a tonelada, após atingir a máxima de um mês de 1.985 dólares.

Açúcar

Açúcar bruto para outubro avançou 0,15 centavo de dólar, ou 0,8%, para 19,73 centavos de dólar por libra-peso.

Operadores disseram que o mercado está parando após os recentes ganhos causados ​​pela diminuição das perspectivas para a produção brasileira.

“Muito disso já está precificado, então podemos não necessariamente ver o mercado reagindo mais”, disse o Rabobank em uma nota.

Os Estados Unidos afirmaram nesta quarta-feira que estavam elevando sua cota de importação de açúcar com tarifa menor em 90.100 toneladas, à medida que tentam aumentar as ofertas de curto prazo.

Açúcar branco para outubro fechou em alta de 1,30 dólar, ou 0,3%, em 478,80 dólares a tonelada.