Cadeia opera preços do etanol hoje sem saber direito como será o amanhã
Os dois segmentos da cadeia do etanol, antes dos postos, estão operando os preços sem conseguirem enxergar mais que o dia a dia. É da mão para boca.
As usinas e as distribuidoras disputam com um mercado de consumo do ciclo Otto fraco, mesmo com as últimas quedas nas bombas tanto da gasolina quanto do biocombustível – respetivamente de 8% a 4%, na última semana, segundo a ANP -, em cenário embaralhado pelos movimentos de Brasília.
O teto de 17% do ICMS para todos os estados limou os preços, mas prossegue a indefinição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que daria vantagem ao etanol novamente, completa Paulo Strini, trader do Grupo Triex.
Nessa mistura de coisas, enquanto as usinas terminaram a semana ofertando preços a menos 2,10% o litro, com a safra andando, as distribuidoras lotadas em Paulínia (SP) fecharam a quinta e sexta em tentativa de recuperação nas vendas aos postos, em levantamento do Cepea.
Ainda não há uma leitura desses dois movimentos.
E o petróleo, por sua vez, está andando de lado nos últimos dias.
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