Cade pode selar destino de Localiza e Unidas e IPO de Comerc e Environmental: prepara-se para a semana
A Agência Nacional de Petróleo vai ofertar 92 blocos com risco exploratório, localizados em 11 setores de 4 bacias sedimentares brasileiras: Campos, Pelotas, Potiguar e Santos. A expectativa da agência é que a assinatura dos contratos de concessão aconteça em 31 de março de 2022.
A semana
- 4/outubro: Banco do Brasil (BBAS3) promove reunião pública com analistas de mercado, acionistas e investidores
- 4/outubro: Banco Inter (BIDI11) divulga dados operacionais 3T21- números podem ser catalisador para o papel, segundo analistas do JPMorgan liderados por Yuri Fernandes
- 5/outubro: Governo de Minas Gerais promove leilão do Aeroporto de Pampulha, em Belo Horizonte
- 6/outubro: Tribunal do Cade pode divulgar decisão sobre o acordo entre Localiza (RENT3) e Unidas (LCAM3), embora prazo final para deliberação do órgão sobre a fusão possa ser estendido até janeiro de 2022
- 7/outubro: 17ª rodada de licitação de blocos de petróleo e gás natural pela ANP
- 7/outubro: Definição de preço por ação em IPO da Environmental ESG, empresa da Ambipar (AMBP3).
- 7/outubro: Camil (CAML3) divulga balanço do 2T21
- 8/outubro: Definição do preço por ação em IPO da Comerc
Acordo complexo
A Superintendência do Cade considerou complexo o acordo entre Hapvida (HAPV3) e Intermédica (GNDI3) e pediu novas informações, segundo despacho publicado no Diário Oficial. As ações das duas companhias despencaram mais de 6% após a notícia. A agência reguladora ANS já deu seu aval ao negócio em junho.
Começa a andar
No que depender da área técnica da Anatel, a venda das redes de telefonia e internet móveis da Oi para suas rivais Vivo (VIVT4), Tim (TIMS3) e Claro começa a deslanchar.
Segundo a Agência Estado, a área técnica deu anuência à concretização da venda, desde que acompanhada por remédios, mas o parecer ainda precisa passar pela Procuradoria Federal e pelo conselho diretor da agência. O negócio foi fechado em dezembro e envolve R$ 16,5 bilhões.
Quer mudar
Um acionista da Alliar (AALR3) pediu a destituição integral do conselho da companhia e a eleição de novos membros, segundo comunicado da própria Alliar, que disse que avaliará o pedido. O acionista também quer a elaboração de um novo plano estratégico de longo prazo para a companhia.
Segundo o Brazil Journal, tal acionista seria Nelson Tanure. O Brazil Journal citava em agosto que Tanure já controlaria 30% do capital da Alliar por meio de diversos veículos, inclusive comprando a participação do Pátria na empresa.