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C&A segue com IPO e deve precificar ações no final de outubro, diz Estadão

26 set 2019, 10:42 - atualizado em 26 set 2019, 10:42
C&A
A precificação de suas ações na bolsa brasileira deve acontecer até o final de outubro (Imagem: Bloomberg)

Por Investing.com

Após as primeiras reuniões com investidores, a rede varejista de moda C&A decidiu continuar com o procedimento de abertura de capital na bolsa brasileira. Com isso, a precificação de suas ações na bolsa brasileira deve acontecer até o final de outubro. As informações são da edição desta quinta-feira da Coluna do Broad, do Estadão.

De acordo com a publicação, para que isso aconteça, a marca holandesa precisa atualizar o prospecto enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 4 de outubro, sexta-feira da próxima semana. A empresa espera ser avaliada em R$ 5 bilhões na oferta inicial de ações.

Apesar disso, informa o jornal, a varejista não impressionou os investidores nas primeiras reuniões, uma vez que passou a impressão de não apresentar crescimento importante nos últimos sete anos. A principal questão é a que sua principal concorrente, a Lojas Renner (LREN3), apresenta números mais promissores.

Na semana passada o Estadão informou que a C&A esperava atrair a atenção dos investidores, uma vez que é uma marca bastante conhecida do público com 282 lojas físicas. No prospecto preliminar, disponibilizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a fatia ao varejo está sendo estimada para ficar entre 10% e 20%. O IPO conta com a coordenação do Morgan Stanley, Bradesco BBI, BTG Pactual, Citi Santander e XP Investimentos.

A C&A está no Brasil desde 1976, quando abriu sua primeira loja no shopping paulistano Ibirapuera. Atualmente se apresenta como a segunda maior em termos de receita líquida dentre as varejistas de moda no país listadas na B3.

A companhia afirma no prospecto que teve receita líquida de R$ 5,17 bilhões no ano passado, um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior. Já o lucro líquido do ano passado somou R$ 173,6 milhões, um salto de 79,2% sobre 2017.