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C&A faz apresentação ao mercado para atrair interessados no IPO, diz Estadão

17 set 2019, 9:45 - atualizado em 17 set 2019, 9:46
C&A
C&A está no Brasil desde 1976, quando abriu sua primeira loja no shopping paulistano Ibirapuera (Imagem: REUTERS/Fabrizio Bensch

Por Invsesting.com

Em busca de emplacar a abertura de capital no mercado brasileiro de ações, a C&A iniciou nesta semana as conversas com investidores interessados no negócio, nas chamadas “investor education”, procedimento que acontece após o prospecto da oferta de ações se tornar pública. As informações são da Coluna do Broad, do jornal O Estado de S.Paulo, desta terça-feira.

A publicação informa que o valor que a companhia pretende levantar com o IPO ainda vai depender do resultado dessas reuniões. No entanto, a avaliação é que a C&A tenha um desconto em relação à Lojas Renner (LREN3), que já é listada na bolsa e está servindo de referência para operação brasileira da varejista europeia.

De uma maneira geral, diz o jornal, a expectativa é que a C&A atraia a atenção dos investidores, uma vez que é uma marca bastante conhecida do público com 282 lojas físicas. No prospecto preliminar, disponibilizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a fatia ao varejo está sendo estimada para ficar entre 10% e 20%. O IPO conta com a coordenação do Morgan Stanley (NYSE:MS), Bradesco BBI, BTG Pactual (BPAC11), Citi Santander (SANB11) e XP Investimentos.

A C&A está no Brasil desde 1976, quando abriu sua primeira loja no shopping paulistano Ibirapuera. Atualmente se apresenta como a segunda maior em termos de receita líquida dentre as varejistas de moda no país listadas na B3.

A companhia afirma no prospecto que teve receita líquida de R$ 5,17 bilhões no ano passado, um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior. Já o lucro líquido do ano passado somou R$ 173,6 milhões, um salto de 79,2% sobre 2017.

Mais varejo na B3

A coluna também informa que a rede de joalheira Vivara deve realizar uma oferta nos mesmos moldes da operação subsequente da Petrobras (PETR4), em junho, para atrair investidores do varejo. Essa forma de follow-on divide a demanda desse público em grupos diferentes. De acordo com o jornal. haverá um contrato de impedimento de venda das ações adquiridas de 365 dias, 180 dias, 90 dias e, por fim, 45 dias, de acordo com o prospecto preliminar.

A reportagem lembra que, no caso da Petrobras, os investidores pessoas físicas abocanharam 24% da oferta, percentual que é acima do normal para o mercado brasileiro.

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