Comprar ou vender?

C&A (CEAB3) dispara 9% com nova recomendação de compra

07 mar 2025, 12:48 - atualizado em 07 mar 2025, 18:47
C&A
(Imagem: Bloomberg)

As ações da varejista de roupas C&A (CEAB3) dispararam mais de 9% nesta sexta-feira (7) depois que o BTG Pactual elevou a recomendação do papel da companhia para compra. O banco aumentou o preço-alvo, de R$ 15 para R$ 17.

CEAB3 terminou a sessão com avanço de 9,13%, a R$ 10,52.

Para Luiz Guanais e equipe de analistas, há uma combinação de melhorias feitas pela companhia que ainda serão capturadas na operação de varejo. “Aumentamos nossas estimativas de Ebitda e lucro líquido para os próximos quatro anos em 3% e 12%, respectivamente”.

Segundo eles, nos últimos trimestres a empresa demonstrou uma abordagem mais equilibrada em relação a preços e volumes, impulsionada pela forte demanda por produtos de moda e pela sólida aceitação da coleção. “A integração bem-sucedida das ferramentas digitais foi crucial nessa última frente, garantindo uma experiência de compra melhor”, escreveram os analistas.

Para eles, as despesas operacionais permaneceram controladas, com foco em iniciativas estratégicas do programa Energia C&A (uma iniciativa lançada no ano passado que melhorou o sortimento de produtos e personalizou as 332 lojas da empresa com base no público-alvo).

O BTG acrescenta que a empresa aumentou seus investimentos em marketing, alavancando campanhas de mídia e parcerias com influenciadores para aumentar o envolvimento com a marca.

“Estamos impressionados com os investimentos estratégicos da C&A na cadeia de suprimentos (modelo push & pull + automação), o foco no desenvolvimento de produtos e as boas tendências nos serviços de crédito ao consumidor, que impulsionaram seu desempenho superior nos últimos trimestres e são fundamentais para competir com as plataformas internacionais”, disse o banco.

Dentre os riscos a se monitorar, segundo o BTG, está a evolução de sua plataforma de financiamento ao consumidor em meio a um ambiente de altas taxas de juros (e inadimplência), com uma concorrência potencialmente mais acirrada de seus pares locais, que provavelmente acelerarão as vendas (e os empréstimos) nos próximos trimestres.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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