BusinessTimes

Coca-Cola Byte: O que a bebida criada no metaverso ensina sobre inovação e tecnologia

11 jul 2022, 15:59 - atualizado em 11 jul 2022, 15:59
Coca-Cola
A bebida da Coca-Cola criada no metaverso destaca a inovação atrelada à tecnologia (Imagem: Divulgação)

Qual o gosto do metaverso? O que só existe no ambiente digital virou sabor da Coca-Cola (COCA34) que recentemente lançou sua edição “Sugar Byte”.

Resultado de sua plataforma de inovação, o lançamento já existia no universo virtual e, em formato limitado, chegou às lojas do Brasil e de outros países selecionados.

Além do refrigerante, a gigante das bebidas ofereceu experiências em realidade aumentada, minigames e uma ilha dentro do jogo Fortnite.

E mais: o “Byte” virou personagem de uma história acessível para quem escanear a lata. Um conjunto de inovações que aponta como a marca, presente no mundo inteiro, não apenas assimilou bem a transformação digital, como também busca oferecer novas propostas ao consumidor a partir disso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas o byte cabe em qualquer garrafa?

Se a experiência com o metaverso fará sentido ou não para sua marca — seja de bebidas, alimentos ou outro segmento —, isso dependerá de inúmeros fatores. Contudo, há uma conclusão inafastável: a transformação digital está aí e sua empresa deve estar atenta às mudanças que ela traz, tanto na melhoria de processos como na identificação de oportunidades.

Representando 10,6% do PIB, a indústria de alimentos e bebidas responde por mais de 1,7 milhão de empregos no Brasil, exportando seus produtos para 190 países.

Manter esses números em patamar positivo exige um olhar atento às tendências, incluindo incorporar tecnologias que tragam eficiência e produtividade.

Exemplo disso está em um dado do McKinsey Global Institute, apontando que 35% do trabalho de uma indústria de bens de consumo pode ser automatizado, incluindo os processos de front office e back office.

Do campo à indústria e até chegar à distribuição nos pontos de venda, a tecnologia pode não apenas corrigir erros, mas prever problemas antes que eles aconteçam.

As inovações disponíveis permitem, por exemplo, tornar mais eficientes as linhas de produção, controles de maquinário e levantamento de dados das equipes de venda, além de obter insights sobre os clientes. Ajudam também na aproximação com os consumidores, sobretudo pelos canais digitais, cada vez mais relevantes para esse mercado.

Segundo estudo da consultoria Zmes, 56% dos brasileiros já compraram alimentos e bebidas online.

Atenção às tendências não basta

É necessário se preparar para responder adequadamente ao que o futuro nos apresenta — ou seja, às demandas que aparecerão depois de amanhã.

Assim, indústrias do setor precisam, também, cimentar uma cultura digital internamente, preparando colaboradores e processos para essa jornada. O caminho percorrido dependerá do porte, da necessidade e da etapa de cada empresa. No entanto, é essencial compreender que essa é uma evolução contínua — e que trará resultados positivos.

Talvez seja cedo para seu negócio colocar um byte numa garrafa. Mas a transformação digital não é o fim; é um meio. Um caminho que leva a dois destinos: inovação e sucesso. Para chegar lá, é preciso dar o primeiro passo. Onde sua empresa está nessa jornada?

Siga o Money Times no Linkedin!

Fique bem informado, poste e interaja com o Money times no Linkedin. Além de ficar por dentro das principais notícias, você tem conteúdo exclusivo sobre carreira, participa de enquetes, entende sobre o mercado e como estar à frente no seu trabalho. Mas não é só isso: você abre novas conexões e encontra pessoas que são uma boa adição ao seu network. Não importa sua profissão, siga o Money Times no Linkedin!