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BV tem lucro recorrente de R$ 421 mi no 4º tri

07 fev 2022, 20:15 - atualizado em 07 fev 2022, 20:15
Banco Votorantim Empresas Bancos
Os negócios de antecipação de recebíveis, também ajudaram a margem a margem líquida de juros crescer 10% no comparativo anual (Imagem: Reuters/Aluisio Alves)

O BV anunciou nesta segunda-feira que teve lucro recorrente de 421 milhões de reais no quarto trimestre, alta de 21,3% sobre mesma etapa de 2020, uma vez que margens maiores em novas linhas de negócios compensaram o avanço fraco nas linhas principais de crédito automotivo e para empresas.

De outubro a dezembro, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) da instituição controlada pelo Grupo Votorantim e pelo Banco do Brasil (BBAS3) foi de 14,5%, alta de 1,5 ponto percentual sobre um ano antes.

A carteira de financiamento automotivo do BV, antes conhecido como Banco Votorantim, fechou 2021 em 42 bilhões de reais, avanço de apenas 1,5% no ano.

Segundo Gabriel Ferreira, presidente do BV, embora o banco tenha mantido a liderança no segmento de seminovos no país, passou a enfrentar maior concorrência de outras instituições financeiras, dado que a produção mais baixa de veículos zero quilômetro os levou a disputar também o mercado de usados.

No atacado, que atende empresas com receita anual acima de 300 milhões de reais, a carteira de 23,8 bilhões do BV ficou quase estável.

Em contrapartida, o BV teve um crescimento de 181,6% na carteira de financiamento de painéis solares. Em pequenas empresas o crescimento na carteira foi de 96,3% ano a ano.

Os negócios de antecipação de recebíveis, também ajudaram a margem a margem líquida de juros crescer 10% no comparativo anual.

O índice de inadimplência acima de 90 dias do banco ficou em 3,7%, alta de 0,2 ponto percentual em relação a 2020, ainda abaixo da média histórica, de 4,5%, informou o BV.

O índice de Basileia fechou o ano em 15,8%, alta de 1,2 ponto percentual em 12 meses.

Segundo Ferreira, o BV segue aguardando uma nova janela para retomar os planos para sua oferta inicial de ações (IPO), suspensa em abril de 2021 diante do ambiente adverso do mercado.

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