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Burger King, Vinci Partners e IMC têm interesse na compra do Outback no Brasil, diz Valor

08 jan 2020, 11:12 - atualizado em 08 jan 2020, 13:12
Burger King
A reportagem do Valor destaca que o Burger King já teve as primeiras conversas por meio de representantes locais (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

A rede de restaurantes Outback no Brasil está na mira da gestora Vinci Partners e do Burger King (BKBR3) para uma possível aquisição. De acordo com a edição desta quarta-feira do jornal Valor Econômico, a IMC (MEAL3) também está interessada em abrir negociação, caso consiga um sócio ou parceiro.

Com isso, por volta das 13h11, as ações da BK Brasil operavam com perdas de 0,92% a R$ 17,18, enquanto que as da IMC apresentavam ganhos de 0,34% a R$ 8,38.

A publicação informa que procurou a Outback, controlada pela Bloomin’Brands, que por meio de nota, destacou que contratou o BofA Securities para analisar diversas possibilidades, opções estratégicas e alternativas para gerar valor ainda maior para as ações das marcas do grupo globalmente, sendo que um dos objetivos principais é aumentar o retorno aos acionistas.

Ainda de acordo com a nota, a companhia reforçou a importância da operação no Brasil e informou que o plano de expansão local de suas marcas já está confirmado com um forte crescimento de cerca de 12% no número de unidades em 2020.

O Outback, por meio de nota, destacou que contratou o BofA Securities para analisar as possibilidades (Imagem: Outback)

O jornal explica que a Bloomin’Brands quer receber os valores em dinheiro, não aceitando a troca por ações de um novo dono. Outro ponto que está claro é que além das 100 unidades do Outback, o comprador deverá ficar também com a rede bbraccio, com 12 pontos e uma unidade da Fleming’s.

O Valor informa que em eventual acordo, a Vinci teria disponível recursos para assumir a operação. O fundo de private equity VCP III concluiu em 2019 uma captação de R$ 4 bilhões e tem em sua carteira a rede de pizzaria Domino’s e o laboratório Cura. Deste total, o grupo ainda tem R$ 2,8 bilhões livre para investimento.

Já sobre o Burger King, a reportagem destaca que as primeiras conversas aconteceram por meio de representantes locais, mas que a negociação conta com o apoio dos controladores da Restaurant Brands International (RBI), maior acionista da BK Brasil.

O Valor apurou ainda que a IMC, que se associou no ano passado ao grupo MultiQSR (Pizza Hut e KFC), tem interesse em fazer uma oferta e para isso estuda se associar a um parceiro para conseguir avançar num acordo.