Burger King: Itaú corta preço-alvo para 2022, mas destaca boas práticas ESG
As ações do Burger King Brasil (BKBR3) podem valorizar 77% até o fim do ano que vem, alcançando a marca de R$ 12,00, ante a cotação usada como referência pelo Itaú BBA, de R$ 6,76.
Apesar da perspectiva otimista, o valor representa um corte de 4% em relação ao preço-alvo antigo, de R$ 12,50.
Segundo o relatório, o corte no valor da companhia é justificado pela abordagem mais conservadora em relação às margens no longo prazo.
A recomendação do Itaú, contudo, ainda é de compra do ativo, já que avalia que a empresa tem um desempenho acima da média do mercado.
Os analistas preveem que a empresa poderá ter um desempenho descolado da economia do país, cujo PIB tem uma queda projetada de 0,5% no ano que vem.
O relatório apontou a muito baixa base de comparação que a empresa enfrentará durante a maior parte do primeiro semestre de 2022 e o desenvolvimento contínuo do CRM (Customer Relationship Management, ou gestão de relacionamento com o cliente, traduzido para o português) da companhia, “que acreditamos que continuará a melhorar a assertividade de sua atividade promocional, bem como levará a um melhor ticket médio”.
Outro ponto forte da companhia mencionado pelos analistas é a governança, isto é, as práticas ESG. “A empresa estabeleceu metas claras para as principais variáveis, com uma linha do tempo específica para atingi-las, embora as estratégias para atingir essas metas possam precisar de mais desenvolvimento”.
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