Buraco fiscal da Americanas (AMER3) e sigilo de 100 anos de Bolsonaro; veja os destaques da semana
Na segunda semana de 2023, o mercado foi surpreendido pela notícia do rombo fiscal de cerca de R$ 20 bilhões da Americanas (AMER3). As ações sofreram um forte baque na quinta-feira (12), um dia após o anúncio, e buscaram algum resquício de recuperação na sexta (13).
Além disso, dois dos sigilos de 100 anos de Jair Bolsonaro (PL) foram divulgados nesta semana. O público teve acesso aos gastos do cartão corporativo de Bolsonaro e às visitas feitas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Palácio da Alvorada.
Confira abaixo as dez notícias mais lidas entre 8 e 14 de janeiro:
10º lugar – Sigilo de 100 anos: Lula libera gastos de cartão corporativo de Bolsonaro
A Fiquem Sabendo, agência de dados especializada em Lei de Acesso à Informação, recebeu da Secretaria-Geral da Presidência da República os dados de gastos do cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
9º lugar – Qual é o tamanho do problema da Americanas (AMER3)?
O anúncio de inconsistências contábeis de aproximadamente R$ 20 bilhões que culminaram na renúncia de Sergio Rial joga a Americanas (AMER3) no olho do furacão.
Fernando Ferrer, analista da Empiricus Research, diz que a Americanas enfrenta a tempestade perfeita.
8º lugar – EUA dizem que indivíduo com visto oficial e que não está mais em serviço oficial deve sair ou buscar novo status
O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse nesta segunda-feira que cabe a um indivíduo que entrou nos Estados Unidos com o chamado visto “A”, reservado para diplomatas e chefes de Estado, deixar o país em 30 dias ou solicitar uma mudança de status de imigração caso não esteja mais envolvido em assuntos oficiais.
7º lugar – Oi (OIBR3;OIBR4): A reação dos investidores com a ação valendo mais de R$ 1; é hora de comprar?
As ações da Oi (OIBR3;OIBR4) apresentaram forte volatilidade na segunda-feira (9), primeiro dia de negociação com novos valores após o grupamento na proporção de dez para um.
Com isso, a ação ordinária da Oi, que fechou sexta da semana passada cotada a R$ 0,16, abriu a sessão a R$ 1,60.
6º lugar – Americanas (AMER3) encontra inconsistências contábeis de cerca de R$ 20 bi; Rial deixa presidência
A Americanas (AMER3) encontrou uma inconsistência contábil de cerca de R$ 20 bilhões em análise preliminar, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quarta-feira (11).
5º lugar – Americanas (AMER3): O destino de Lemann, Sicupira e Telles após o buraco fiscal de R$ 20 bi
Acionistas históricos da Americanas (AMER3), a 3G Capital, formada pelos bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, não deve deixar a empresa após rombo fiscal de R$ 20 bilhões informado pela companhia nesta quarta-feira.
4º lugar – Fim das profissões e da OAB? Projeto coloca fim em diplomas de 106 profissões, como engenharia e veterinário
Um projeto protocolado no final do ano na Câmara dos Deputados levantou debate nos primeiros dias do ano.
O texto do deputado federal Tiago Mitraud, do Novo de Minas Gerais, acaba com a necessidade de diploma para 106 profissões, como médico veterinário, engenheiro e fisioterapeuta, além de pôr fim à obrigatoriedade do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
? 3º lugar – É nesta semana que a frustação do setor de etanol com Lula começará favorecer o consumidor
A alta do etanol hidratado na semana passada, em média nacional de 3,62%, segundo a ANP, era bola cantada.
Não havia como a desoneração da gasolina, reforçada na posse do Lula em 60 dias, patrocinar uma baixa imediata nas bombas se o mercado vinha carregando preços mais altos praticados na cadeia antes da virada do ano.
? 2º lugar – Jorge Paulo Lemann: Quanto o homem mais rico do Brasil perdeu com a derrocada da Americanas (AMER3)?
Jorge Paulo Lemann, acionista há mais de 40 anos da Americanas (AMER3), perdeu cerca de R$ 2 bilhões com a derrocada de 75% da varejista nesta quinta-feira (12). O ranking, em tempo real, é montado pela Forbes e pode ser acessado aqui.
? 1º lugar – Metrópoles ouve de policiais que bolsonaristas presos foram financiados por empresários do agro
Em paralelo à nota da Aprosoja do Mato Grosso, criticando a responsabilização de parte do agronegócio pelas invasões em Brasília, como o presidente Lula declarou, alguns bolsonaristas presos em Brasília teriam dito à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e à Polícia Federal (PF) que foram financiados por empresários do setor.