Bunge se torna 1ª exportadora a ter 100% de rastreabilidade da soja no Cerrado
A Bunge anunciou nesta quinta-feira (21) que se tornou a primeira exportadora global de commodities a alcançar 100% de rastreabilidade e monitoramento para suas compras diretas e indiretas de soja em regiões prioritárias do bioma Cerrado.
As regiões prioritárias, com risco de desmatamento no Cerrado, incluem os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Mato Grosso.
Com o suporte de tecnologia de satélite, a companhia alcançou 100% de rastreabilidade e monitoramento em sua cadeia indireta de suprimentos em outubro.
“Estamos orgulhosos de alcançar esse grande marco na trajetória que iniciamos há 10 anos para a consolidação de cadeias de suprimentos rastreáveis e verificáveis, de forma que possamos cumprir nosso objetivo de desmatamento zero em 2025. Conciliar o desenvolvimento da agricultura com a preservação do meio ambiente depende de uma jornada coletiva e temos a satisfação de sermos líderes no trabalho com outros stakeholders do setor”, afirma Rossano de Angelis Jr., vice-presidente de agronegócio da Bunge para a América do Sul.
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Compras indiretas são aquelas realizadas junto a revendas de grãos locais.
“Alcançar a rastreabilidade da cadeia indireta é um dos principais desafios do setor”, disse a Bunge, citando que desde 2021 compartilha conhecimentos e metodologias com cooperativas e revendas de grãos para apoiá-los na estruturação de seus próprios sistemas de rastreabilidade.
Hoje, mais de 90 revendas participam da iniciativa no Brasil — um terço delas estão localizadas em regiões prioritárias, cobrindo cerca de 2 mil propriedades (mais de 2 milhões de hectares), segundo ao companhia.
A companhia reafirmou que o movimento vai na direção de cumprir seu objetivo de desmatamento zero em 2025.