BTG troca fundos imobiliários de logística na carteira de abril
O BTG Pactual (BPAC11) realizou uma troca na carteira recomendada de fundos imobiliários em abril. A mudança ocorreu entre ativos ligados ao setor de logística: o BTG Pactual Logística (BTLG11) saiu do portfólio, dando entrada para Vinci Logística (VILG11), que passa a ter peso de 10%.
A sugestão de compra do banco para o Vinci Logística tem como base o portfólio diversificado do fundo, com maior exposição a Extrema, Minas Gerais; uma carteira de locatários pulverizada, formada por grandes empresas como Netshoes, Magazine Luiza (MGLU3) e Ambev (ABEV3); e a boa liquidez.
A carteira de FIIs de abril segue com maior exposição a ativos de recebíveis (32,5%), seguidos por galpões logísticos (27,5%), híbridos (25%) e lajes corporativas (15%).
A carteira apresenta dividend yield (rendimento do dividendo) anualizado de 7% e dividend yield para os próximos 12 meses de 6,7%.
Fundo | Ticker | Segmento | Peso | Dividend yield anualizado |
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RBR Rendimento High Grade | RBRR11 | Recebíveis | 12,50% | 7,50% |
BTG Pactual Crédito Imobiliário | BTCR11 | Recebíveis | 7,50% | 7,80% |
Kinea Rendimentos Imobiliários | KNCR11 | Recebíveis | 5% | 4,20% |
Capitania Securities II | CPTS11 | Recebíveis | 7,50% | 12,40% |
XP Log | XPLG11 | Galpões logísticos | 10% | 6,10% |
Vinci Logística | VILG11 | Galpões logísticos | 10% | 4,60% |
HSI Logística | HSLG11 | Galpões logísticos | 7,50% | 6,30% |
RBR Properties | RBRP11 | Híbrido | 15% | 6,80% |
Santander Renda de Aluguéis | SARE11 | Híbrido | 10% | 8% |
BTG Pactual Corporate Office | BRCR11 | Lajes corporativas | 5% | 7% |
Rio Bravo Renda Corporativa | RCRB11 | Lajes corporativas | 5% | 6% |
CSHG Real Estate | HGRE11 | Lajes corporativas | 5% | 5,80% |
Em março, a carteira apresentou ligeira alta de 0,04% contra a queda de 1,38% do Índice de Fundos Imobiliários (Ifix). Os analistas continuam otimistas com o mercado, apesar dos desafios no curto prazo.
“Olhando para a frente, entendemos que a indústria deve continuar crescendo a passos largos”, disse o BTG. “A retomada da atividade da economia tem a capacidade de aumentar a demanda por bens e serviços, estimulando as empresas a crescerem e beneficiando os segmentos de lajes corporativas, galpões logísticos e shopping centers“.