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BTG troca Cyrela e SulAmérica por CCR e Itaú na carteira recomendada de novembro

01 nov 2019, 11:10 - atualizado em 01 nov 2019, 11:15
Itaú
BTG inclui Itaú na carteira recomendada do mês (Imagem: Gustavo Gomes/Bloomberg)

Por Investing.com

O BTG Pactual  divulgou na manhã desta sexta-feira sua carteira recomendada para o mês de novembro, realizando duas trocas com as saídas Cyrela e Sul América (SULA11), para as entradas de CCR (CCRO3) e Itaú Unibanco (ITUB4).

Em outubro, as recomendações do BTG (BPAC11) tiveram ganhos de 1,18%, abaixo o desempenho do Ibovespa, que foi de 2,36%. Cyrela (CYRE3) com ganhos de 12,0% foi o destaque positivo e, com queda de 13,7%, JBS (JBSS3) ficou na ponta oposta.

Para os analistas, após a aprovação da Previdência, agora esperam uma recuperação econômica acelerada, que deve ser o principal fator para as ações brasileiras no futuro. Neste ponto, os sinais de que a economia está acelerando são claros.

Eles apontam que a agenda de reformas pós-aposentadoria do governo está avançando. Várias emendas constitucionais (PECs), incluindo uma reforma administrativa, mudanças na regra de ouro e um novo pacto federativo, que combinado consolidaria os esforços fiscais do Brasil, devem ser discutidos no Congresso nos próximos meses. A agenda de reformas também inclui uma reforma tributária extremamente necessária, mas difícil de implementar.

CCR e Itaú  entram

Para a equipe, mesmo que o Ibovespa tenha subido de forma consistente, é previsto que a próxima etapa do rali esteja apenas começando. A estrutura da carteira permanece inalterada por mais um mês, principalmente exposta a empresas que se beneficiam diretamente da recuperação econômica esperada do Brasil e das taxas de juros reais mais baixas.

Este mês, estão adicionando bancos de volta ao 10SIM, principalmente para refletir a convicção de que o crescimento do PIB deve acelerar nos próximos trimestres. Também foi adicionada a CCR (CCRO3) e removendo a Cyrela (CYRE3), pois enxergam que ela está posicionada de forma única para oferecer competitivamente os novos projetos de infraestrutura que estão sendo leiloados pelo governo.

Composição: 15% – Petrobras (PETR4); 10% – Itaú Unibanco (ITUB4), JBS (JBSS3), Lojas Renner (LREN3), CPFL (CPFE3), Rumo (RAIL3), CCR (CCRO3), Localiza (RENT3) e Totvs (TOTS3); 5% – Oi (OIBR3).

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