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BTG se transformou em uma máquina e agora é hora de comprar

26 ago 2021, 13:29 - atualizado em 26 ago 2021, 20:34
BTG Pactual
A corretora reafirmou a recomendação de compra dos papéis e elevou o preço-alvo do banco para de R$ 31,75 para R$ 41, o que implica potencial de alta de 43% (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

A concorrência entre bancos cresce cada vez mais. São as fintechs abrindo guerra com os bancões, os bancões contra-atacando, as fintechs disputando mercado com as próprias fintechs. Nessa briga toda, um banco em especial reúne características que o coloca como primeiro lugar no pódio: o BTG Pactual (BPAC11).

“É hora de mudar nossa discussão de “a revolução digital está acontecendo” para “quem serão os vencedores e os perdedores na corrida digital”. Para tanto, após reavaliar a franquia digital do BTG, ele permanece entre nossos bancos preferidos da América Latina”, aponta o Santander.

A corretora reafirmou a recomendação de compra dos papéis e elevou o preço-alvo do banco de R$ 31,75 para R$ 41, o que implica potencial de alta de 43% ante o último fechamento. 

Além disso, também aumentou em 18% e 26% o lucro sobre ação do BTG em 2021 e 2022, respectivamente. 

“Incorporarmos os resultados robustos do segundo trimestre, novas estimativas macro, captação de aproximadamente R$ 3 bilhões a partir de junho de 2021 e consolidação do Banco Pan (BPAN4)”, pontua o analista Henrique Navarro.

Mercado selvagem

Na visão de Navarro, o Brasil está se aproximando do ponto de ser digitalmente liderado por bancos e fintechs, com cada membro da força de trabalho brasileira mantendo três contas correntes, sugerindo que monetizar clientes se tornará cada vez mais difícil. 

Para ele, os vencedores dessa corrida digital deverá reunir essas características, que, segundo o analista, o BTG possui em sua maioria:

  • vantagem de pioneiro;
  • capital disponível; 
  • uma boa base de produtos;
  • base considerável de clientes; e 
  • cultura de tecnologia

Hora de comprar bancos

A hora de comprar ações de bancos é agora, afirmou o Safra em relatório enviado aos clientes.

Os analistas teceram elogios, com classificação de outperform, ou seja, acima da média do mercado, para o Itaú Unibanco (ITUB4), Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4) e BTG Pactual.

“No curto prazo, temos preferência pelo Itaú, na iminente cisão das ações da XP prevista para 1° de outubro”, disseram Luis Azevedo e Silvio Dória ao assinarem o relatório do Safra.

Não obstante, eles declararam que o setor bancário é bom para o investidor capturar o atual aperto financeiro com tendência de aumento das taxas de juros.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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