BTG revela que B3, a nova Bolsa, é a Top Pick no Brasil
A B3, empresa resultante da união entre BM&FBovespa e Cetip, é a principal escolha de investimentos na Bolsa brasileira, avalia o BTG Pactual em um relatório publicado após o anúncio da nova marca e assinado pelos analistas Eduardo Rosman e Thiago Kapulskis.
Veja outras recomendações de ações
“Como temos dito há algum tempo, a Bovespa é uma das histórias mais interessantes para aqueles dispostos a gahar com o potencial recuperação do Brasil nos próximos anos. A empresa é definitivamente uma vencedora de longo prazo”, ressaltam. A nova empresa terá aproximadamente 60% das receitas resultantes da BM&FBovespa e 40% da Cetip.
Integração
A B3 será presidida por Gilson Finkelsztain em um movimento que contou com o apoio de Edemir Pinto, diretor presidente atual. Finkelsztain avalia que a etapa de integração entre as duas companhias estará encerrada em um prazo de 12 a 18 meses e que a ideia então será buscar por soluções e novas fontes de receitas, de forma a haver mais oportunidades para os clientes fazerem “mais negócios”, disse o executivo durante o evento de anúncio.
“Uma sólida integração da Cetip pela BM&FBovespa é primordial, já que os clientes expressaram preocupações e, de fato, receiam que a Cetip poderia perder a sua capacidade de continuar a inovar e prestar um serviço de primeira classe”, ressalta o BTG.
O banco ressalta que o preço-alvo às ações da B3 continua em R$ 21, que é mesmo conferido anteriormente à BM&FBovespa, mas que tem planos de atualizar o valor para a companhia agora consolidada. “No entanto, nós reiteramos absolutamente a BVMF-Cetip, a nova B3, como nossa Top Pick no Brasil”, avaliam.