Carteira Recomendada

BTG revela 5 apostas em Small Caps para agosto

03 ago 2018, 15:59 - atualizado em 03 ago 2018, 15:59

O BTG Pactual divulgou nesta semana a sua carteira recomendada com o foco em empresas de baixa capitalização na Bolsa, ou small caps, com valor de mercado de até US$ 3 bilhões.

São Martinho (SMTO3)

Os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira avaliam que, embora uma forte oferta de açúcar na Índia e na Tailândia deva sustentar um excesso mundial de oferta, e manter os preços do açúcar em US$ 11-12 por libra-peso, eles continuam otimistas com os fundamentos do etanol e deve mais do que compensar os baixos preços do açúcar.

“A combinação de uma colheita mais curta este ano e os altos preços da gasolina devem tornar o etanol altamente lucrativo no final da safra, e – nesse sentido – a São Martinho aumentou seu mix de etanol para 65% da produção total de TRS (produção de açúcares teoricamente recuperáveis), esperando transportar os estoques de etanol para a temporada de entressafra (a fim de capturar tais preços mais altos do etanol)”, explicam.

CVC (CVCB3)

Para a CVC, o BTG argumenta que a empresa possui um modelo de negócios híbrido (franquia, lojas próprias, agências independentes, viagem estudantil e online) com execução impecável, bem como aquisições diligentes, entregando números sólidos nos últimos trimestres.

“Enquanto isso, o valor de marca da empresa, combinado com as sinergias dos recentes ativos adquiridos (Trend e Visual), e uma perspectiva econômica mais positiva devem permitir à CVC cimentar sua liderança nos próximos anos, mantendo o ROIC (rentabilidade) em aproximadamente 30%, bem acima do média do setor de varejo”, apontam.

Minerva (BEEF3)

O frigorífico Minerva é visto como eficiente e com fundamentos positivos de médio prazo para a indústria brasileira de carne bovina, além de estar em um ciclo positivo de gado em 2018: maior disponibilidade de gado (após 2-3 anos de retenção de vacas) alinhada com a demanda firme por carne bovina, o que assegura spreads atrativos de carne bovina e, como conseqüência, margens atrativas.

“Ademais, também vemos o potencial positivo dos ativos adquiridos da Minerva na América Latina, que – em nossa opinião – são uma ótima oportunidade para a empresa consolidar sua plataforma de arbitragem local/global do preço da carne bovina”, ressaltam.

Linx (LINX3)

O BTG enxerga a Linx como preparada para se beneficiar da melhoria da atividade econômica do Brasil. A empresa mencionou novamente sinais positivos vindos de seus clientes e vários fatores ajudam os resultados da Linx a melhorar no futuro, como uma aceleração nas aberturas de lojas líquidas; plano de expansão envolvendo grandes clientes (por exemplo, Lojas Americanas e Renner); a contínua aceleração de ofertas de venda cruzada de alta margem; expansão de margem nas empresas adquiridas; e novas fusões e aquisições.

Iochpe-Maxion (MYPK3)

A Iochpe-Maxion continua a surpreender e a motivar a revisão para cima das estimativas de consenso, principalmente devido ao enfraquecimento do real em 12 meses e ainda aos fortes volumes internacionais, explica o BTG. Sequeira e Teixeira calculam que as ações estão negociando a um preço barato de 6 vezes o valor da empresa sobre o Ebitda esperado para 2018 e que os papéis são os mais atraente em Bens de Capital.  “Vemos a crescente exposição a Mercados Emergentes (como a Índia) como um fator de reavaliação”,concluem.

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